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Contra a perseguição e a violência: em defesa dos movimentos e lideranças sociais

Confira a resolução aprovada pelo Diretório Nacional do PSOL:

Mesmo após o resultado eleitoral, Jair Bolsonaro mantem um discurso de ódio e perseguição a seus opositores. Em suas primeiras aparições, deixou claro que não pretende respeitar princípios básicos da democracia como a liberdade de imprensa e a convivência com a oposição. Não hesitou em nomear aqueles que serão seus principais alvos: o MTST, MST, núcleos do PT e do PSOL. Logo após essas declarações, o Senado retomou a tramitação da proposta de mudança da lei anti-terrorismo, que prevê o enquadramento de movimentos sociais como terroristas, iniciativa que demonstra a adesão de parte do Congresso a política de Bolsonaro.

O avanço do conservadorismo que levou a eleição de Bolsonaro também se expressa de modo geral na sociedade. Após o primeiro turno se intensificaram as agressões a ativistas sociais, como o assassinato do mestre Moa do Katendê. O acirramento da violência política também se volta aos movimentos sociais, ataques a liberdade sindical com tentativa de quebra do sigilo bancário e fiscal das centrais sindicais, com ataques a acampamentos e aldeias indígenas e ameaças a lideranças, como as constantemente sofridas por Guilherme Boulos.

Certamente o principal epicentro deste risco de “mexicanização” do estado é o Rio de janeiro, que teve a sua maior expressão no assassinato da companheira Marielle franco e de Anderson, com fortalecimento da repressão e do poder das milícias. O PSOL colocará no seu escopo de proteção os parlamentares que não foram reeleitos e os reeleitos, mas que no exercício do mandato no PSOL estiveram expostos no enfrentamento contra as forças da repressão aos movimentos sociais e comunidades, expondo-se e estando agora em condição de maior vulnerabilidade.

Nesse contexto, além de discutir a segurança do próprio partido, o PSOL precisa também ampliar sua solidariedade aos movimentos sociais, primeiros alvos, dos processos de criminalização, violência e fechamento democrático. E temos responsabilidade na proteção de nossas lideranças, parlamentares e do movimento social. O partido deve estar preparado para ser porta-voz das denúncias de agressões contra os movimentos e ativistas no Congresso Nacional e em articulações internacionais, além de oferecer apoio concreto, quando for necessário. Dessa forma colaboraremos decisivamente para fortalecer a frente de resistência necessária ao governo Bolsonaro.

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