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Diretrizes para política de alianças nas eleições 2016 – Executiva Nacional do PSOL

Ainda não tendo os elementos do desfecho da grave crise política brasileira, podemos afirmar que em todos os cenários se abrirão oportunidades para o crescimento de uma alternativa de esquerda em nosso país.

Portanto, nossa tarefa principal nas eleições de 2016 é apresentar o partido como polo aglutinador de todos os eleitores progressistas do país, que não comungam com o retrocesso de direitos, que combatem o ajuste fiscal e enfrentam as ações da direita todos os dias.

Em que pese os efeitos nocivos para a visibilidade partidária das mudanças da legislação eleitoral, os dados disponíveis mostram que o partido possui candidaturas com forte possibilidade de vitória em cidades estratégicas de nosso país. Destaca-se nesse contexto as candidaturas de Marcelo Freixo (Rio de Janeiro), Edmilson Rodrigues (Belém), Luciana Genro (Porto Alegre). Em outras capitais e cidades médias tem crescido a aceitação de nosso partido e de suas candidaturas. Saudamos como alvissareira a decisão da companheira Erundina de concorrer ao pleito em São Paulo, decisão marcada por enorme simbolismo em tempos que avizinham um pós-petismo.

Por isso, caberá ao PSOL trabalhar para viabilizar vitórias. O potencial de nossas candidaturas nestas e em outras cidades coloca ao partido enormes responsabilidades.

Reafirmamos a diretriz partidária utilizada nas eleições de 2012, caminho que garantiu a preservação de nossa identidade, de nosso programa e de nossa tradição de luta, sem produzir isolamentos perante o eleitorado de esquerda.

Assim, refutamos desde já qualquer aliança com partidos da direita, tais como: PSDB, DEM, PMDB, PR, PRB, PTB, PSD, PPS, PSC, SD e PP. Alianças com esses partidos estão proibidas pela direção e devem contar com fiel cumprimento de nossas direções locais.

Da mesma forma, nos casos de alianças eleitorais que avançarem para além dos partidos de oposição de esquerda ao governo Dilma, envolvendo apoios de seções partidárias que estejam de acordo com o programa de nossas candidaturas, e, portanto, em contradição com suas direções nacionais (tais como PV, PCdoB, PDT, PSB, PT, REDE e outros) deverão ser analisados caso a caso, avaliando os critérios já definidos por nossos Congressos.

Assim, a Executiva Nacional orienta as direções estaduais e municipais a lançar o máximo de candidatos à vereador possível, bem como garantir o lançamento de candidatos a prefeito do PSOL na maior parte dos municípios. Para tanto, recomenda ainda que a ampliação da política de alianças para além da Frente de Esquerda obedeça às orientações desta resolução, sendo apresentadas para análise na próxima reunião do Diretório Nacional do PSOL.

Fica deliberado o prazo de 1º de julho para que as direções estaduais enviem para a Executiva Nacional as informações sobre cada município onde o partido disputará o pleito de 2016, contendo obrigatoriamente informações sobre negociações de alianças com outros partidos.

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