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IV Encontro Nacional Ecossocialista do PSOL acontece em julho

Militantes ecossocialistas de todo o país se reúnem nos próximos dias 27 e 28 de julho para o IV Encontro Nacional Ecossocialista do PSOL, que vai acontecer em Gama, no Distrito Federal. A atividade acontecerá com a participação garantida de representantes de militantes de todos os estados brasileiros que forem indicados pelas coordenações de cada regional do Setorial Ecossocialista do PSOL. Outros militantes do partido além dos indicados podem acompanhar os debates nos dois dias de encontro, arcando com seus próprios gastos. Também haverá um espaço no domingo pela manhã que será aberto a não-filiados ao partido. É possível acompanhar as informações do encontro através da página do setorial no Facebook.

O encontro se debruçará sobre os enormes retrocessos na área ambiental causados pelo governo Bolsonaro e seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Em apenas 6 meses, o governo de extrema-direita que instaurou no Brasil já conseguiu interromper as demarcações de terras indígenas, desmantelar a fiscalização de crimes ambientais e programas de agricultura familiar, além de autorizar a entrada de centenas de novos agrotóxicos no território brasileiro – a lista aumenta quase diariamente. Soma-se a isso as tentativas de privatização da extração e manipulação dos bens naturais brasileiros, através das tentativas de vender empresas públicas como Petrobrás e Eletrobrás, por exemplo.

O PSOL entrou para a história no ano de 2018 com a primeira mulher indígena a concorrer em uma chapa presidencial em 518 anos de história, com Sônia Guajajara candidata a vice-presidente do Brasil ao lado de Guilherme Boulos. Esta aliança entre o partido e movimentos socioambientais, como a APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), mudou o patamar deste debate no PSOL e na militância progressista.

O Brasil é um país estratégico para o debate ecossocialista devido ao seu patrimônio socioambiental incalculável. O país tem 13% de toda a reserva de água doce mundial, mas ao mesmo tempo pelo menos 35 milhões de pessoas não contam com acesso à água para suas necessidades mais básicas. As maiorias das cidades brasileiras não conta sequer com saneamento básico. Ao mesmo tempo, vastas áreas de vegetação têm sido devastadas pelo agronegócio e o avanço capitalista no campo e nas cidades, como é flagrante no caso do cerrado brasileiro, que já perdeu metade de sua vegetação original.

Desastres ambientais históricos como o rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho (MG), controladas pela privatizada Vale S.A., também serão abordados no encontro para a formulação de políticas ambientais alternativas para o país. A população não pode ser vítima de desastres ambientais dessa proporção e que se tornaram corriqueiros devido ao modelo capitalista de exploração dos recursos ambientais do país.

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