Juliano Medeiros, novo presidente nacional do PSOL, concedeu entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo sobre os desafios do partido em 2018, o julgamento do ex-presidente Lula (PT), a candidatura de Jair Bolsonaro (PSC/RJ) e o diálogo com Guilherme Boulos sobre a possibilidade de ser o representante do PSOL no pleito deste ano. O texto foi publicado nesta segunda-feira (15).
Na entrevista, Medeiros conta que o PSOL busca reorganizar a esquerda em um novo projeto político, “com saídas mais radicais”. Perguntado se Boulos não pode ser, para o partido, o que Lula foi para o PT, afirma: “O PSOL não é o PT. A história do PSOL não é a história do PT e o Brasil de hoje não é o mesmo dos anos 1980. A nossa expectativa não é que a história se repita, pelo contrário. Estamos pensando em termos de uma composição mais aberta que foi a composição do PT. Há a expectativa de que o PSOL possa fazer parte de um processo de reorganização da esquerda.”
O novo presidente do PSOL também fala do julgamento e possível condenação de Lula em segunda instância, afirmando que o nosso partido defende o seu direito de ser candidato. Além disso, são temas da entrevista o significado da candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência e a crise política no país.