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Nota do PSOL sobre o assassinato do Cacique Jorginho

Os povos indígenas foram vítimas de mais um ato de violência essa semana. O cacique Jorginho Guajajara, da Terra Indígena Araribóia, no estado do Maranhão, foi assassinado covardemente. Segundo lideranças do povo Guajajara, o corpo de Jorginho foi encontrado na manhã do domingo (12/8) na entrada do município de Arame (MA), cuja sede faz limite com a Terra Indígena. Jorge era cacique da aldeia Cocalinho I, do povo Guajajara.

De acordo com lideranças Guajajara, nenhuma providência foi tomada por órgãos públicos até agora. Para combater a invasão de seus territórios e a degradação de suas florestas, os Guajajara têm se organizado em grupos de proteção territorial chamados de “guardiões da floresta”, que também fazem a vigilância contra madereiros e caçadores. O grupo ainda busca proteger, dos invasores, índios Awá Guajá isolados que vivem na região.

Jorginho era um lutador em defesa das florestas, conforme atesta nossa companheira Sônia Guajajara, candidata em nossa chapa presidencial. “Estamos pagando com nossa própria vida o preço pela defesa das nossas matas, o que deveria ser responsabilidade do Estado. Isso tem que ter fim. Chega de violência contra nossos povos”, afirma Sônia. O PSOL se solidariza com a povo Guajajara e com todos os parentes da Terra Indígena Araribóia. Exigimos apuração desse crime covarde e justiça.

Executiva Nacional do PSOL
São Paulo, 16 de agosto de 2018.

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