Agressões foram feitas por Rodrigo Amorim após invadir o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro
No dia 11 de outubro, os deputados federal Daniel Silveira e o estadual Rodrigo Amorim, ambos do PSL, partido de Bolsonaro, invadiram o Colégio Pedro II no Rio de Janeiro, em uma suposta vistoria. O objetivo foi fotografar partes da escola que exibiam algum tipo de conteúdo com posicionamento político. A ação, agressiva e autoritária, foi uma clara tentativa de patrulhamento ideológico.
A reitoria do colégio chegou a acionar a Polícia Federal visto que os parlamentares não tinham autorização para entrar na unidade de ensino.
Esses foram os mesmos deputados que destruíram uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco, que estava em uma das esquinas da Praça Floriano, na Cinelândia.
Após o episódio no Colégio, Amorim deu uma entrevista à Rádio Sulamérica Paradiso (95,7 FM), na qual acusou o PSOL de deturpar a ordem nas ruas e na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) para defender suas causas.
Em direito de resposta concedido pela rádio ao presidente do PSOL, Juliano Medeiros afirmou ser mais um grave episódio de perseguição à livre manifestação do conhecimento e do pensamento crítico. “Esses deputados têm uma obsessão pelo PSOL e querem buscar holofotes a todo custo. Essa foi mais uma pirotecnia para ganhar popularidade entre eleitores de direita. Se as escolas estivessem formando comunistas, Bolsonaro não teria sido eleito”. Afirmou.
Ouça a entrevista completa aqui: