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Resoluções das setoriais, aprovadas no 6º Congresso, ressaltam atuação do PSOL nas lutas contra as opressões

A primeira parte do segundo dia do 6º Congresso Nacional do PSOL foi dedicada às setoriais do partido, que apresentaram suas contribuições para nortear a luta, no próximo período, contra as opressões. As setoriais de Mulheres, de Negras e Negros, LGBT, de Pessoas com Deficiência e Ecossocialista defenderam, cada uma, suas propostas de resoluções, com base no acúmulo do debate e da atuação desempenhada pela militância nos últimos anos.

Primeira a ser apresentada, a contribuição da Setorial de Mulheres, que realizou encontro nacional na sexta-feira (01), ressalta que as mulheres são as mais atingidas pelas políticas de ajuste fiscal, já iniciadas nos governos petistas e aprofundadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer. “A partir do golpe, as medidas genocidas do governo Temer, em especial a PEC de congelamento dos investimentos públicos em saúde, educação e moradia pelos próximos 20 anos e as reformas trabalhista e previdenciária atacam frontalmente os direitos das mulheres. Especialmente, mulheres negras, trans e indígenas”. Confira a Carta das mulheres do PSOL.

Aprovada por unanimidade, a resolução da Setorial das Negros e dos Negros coloca para o partido a necessidade de pensar a centralidade da luta do combate ao racismo. “Com o avanço do fundamentalismo conservador no mundo e no Brasil, é tarefa da esquerda e particularmente do PSOL intensificar a luta de combate ao racismo, compreendê-la não como uma pauta indenitária, facilmente absorvida pelo liberalismo, mas pensar na sua dinâmica estratégica, estrutural e material na luta de classe. Num país que não conseguiu romper o cordão umbilical com a Casa Grande, com o escravismo, o colonialismo, o patriarcado e o patrimonialismo, a luta racial e de gênero não pode ser vista como apêndice na dinâmica social”. Confira a resolução Por um projeto para o Brasil na perspectiva para o povo negro.

Os militantes da Setorial Ecossocialista defenderam a contribuição ao 6º Congresso, ressaltando que a luta ecossocialista e a pauta indígena têm que ser uma luta de todo o PSOL. A resolução indica que o PSOL deve “apresentar-se como partido ecossocialista, que incorpora em seu programa a luta contra as diversas formas de destruição da natureza, em especial aquelas que expropriam os bens comuns em favor da reprodução do capital como os setores de mineração, do agronegócio, da indústria do petróleo e do carro, da mercantilização da água e das energias não sustentáveis, etc”. Confira o texto aqui.

Ao apresentar sua contribuição, os representantes da Setorial de Pessoas Com Deficiência ressaltaram que é preciso avançar na acessibilidade para garantir ampla participação dos militantes com qualquer tipo de deficiência. Entre as propostas, eles defenderam que a Executiva Nacional faça uma campanha interna de incentivo à criação do setorial nos estados. “Queremos identificar dentro do partido pessoas que tenham deficiência e que queiram construir o setorial. Para isso, sugerimos que na ficha de filiação tenha um campo perguntando se a pessoa possui algum tipo de deficiência e qual é a deficiência”. Confira o texto da resolução.

 

 

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