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Ativista ameaçada após filmar ação de Dória presta queixa na delegacia

A militante feminista Diana Assunção, ameaçada nas redes sociais por ter publicado, no dia 24 de janeiro, um vídeo mostrando a ação de funcionários da prefeitura de São Paulo, sob o comando do prefeito tucano João Dória, de apagar os grafites da Avenida 23 de Maio, prestou queixa à 1º Delegação de Defesa da Mulher, no último dia 30. Acompanhada da advogada Isa Penna, do mandato do vereador do PSOL Toninho Véspoli, Diana registrou boletim de ocorrência contra os agressores. Ela relatou que ainda foram maltratadas na delegação.

“Estive hoje na Delegacia de Mulheres em São Paulo pra denunciar as inúmeras ameaças físicas que tenho recebido por conta do vídeo que gravei denunciando a guerra ao grafite lançada pelo Prefeito João Doria, que já está chegando a 1 milhão de visualizações. Eu e a advogada Isa Penna do mandato do vereador Toninho Vespoli fomos completamente mal tratadas na delegacia e ameaçadas pelo escrivão chefe que disse que irá abrir um processo de desacato contra nós. Essa é a realidade de milhares de mulheres que vivem violência. Vamos denunciar está situação, não vamos nos intimidar e acreditemos em nossas próprias forças”, relatou Diana, em sua página no facebook.

https://www.facebook.com/DianaAssuncaoED/videos/1583016605048379/

Na publicação em que mostra a ação da prefeitura, a militante, que foi candidata à vereadora pelo PSOL nas eleições do ano passado, ter ido com os próprios olhos a destruição que Dória está fazendo no maior mural de arte a céu aberto da América Latina. “Continua pintando de cinza os murais, lançando uma verdadeira guerra contra o grafite e a arte de rua. Chega de repressão, liberdade para a arte!”.

https://www.facebook.com/DianaAssuncaoED/videos/1574408792575827/

Após esse vídeo, vários foram os xingamentos, ofensas e até mesmo ameaças de estupro e morte. “Em meio aos ataques que venho sofrendo pela denúncia do Doria, uma pessoa comentou no meu Facebook ‘Falou feminicidio já não dá pra acreditar no que diz’. Uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil. 27 mulheres são estupradas por dia no estado de São Paulo. Os comentários e ataques no meu Facebook têm o mesmo conteúdo da carta do assassino de Campinas, é preciso organizar uma grande luta em defesa das mulheres”.

https://www.facebook.com/DianaAssuncaoED/videos/1577296265620413/

A militante recebeu várias declarações de solidariedade e apoio, dentre as quais do deputado Jean Wyllys e do dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos.

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