Um grupo de 90 parlamentares e figuras políticas de 24 países diferentes, como Brasil, EUA, Uruguai, Espanha, Alemanha, Irlanda e Portugal, assinaram uma carta pedindo mais transparência e segurança nas eleições da Colômbia, que terão seu primeiro turno no próximo domingo (29).
O documento alerta que mais de 50 pessoas já foram assassinadas durante o processo eleitoral colombiano e já houve até uma tentativa de homicídio do candidato das esquerdas Gustavo Petro, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência do país.
Políticos também foram afastados de seus cargos com a justificativa de fazerem “propaganda política”, como aconteceu com Daniel Quintero, prefeito de Medellín recentemente afastado do cargo.
“Essas ameaças exigem maior vigilância, escrutínio e transparência nas eleições presidenciais da Colômbia”, diz a carta.
“Durante décadas, o povo da Colômbia exigiu paz e dignidade. Escrevemos agora em solidariedade com sua luta por um processo democrático, livre e pacífico”, finaliza.
Os oito deputados federais do PSOL assinam a carta, assim como Guilherme Boulos, presidente da federação entre PSOL e Rede e coordenador nacional do MTST.

