
Em seu artigo nesta semana na Folha de S. Paulo, Guilherme Boulos fala sobre o que pode ser a queda do governo Bolsonaro com a instalação de uma necessária CPI da pandemia no atual cenário brasileiro.
“Não há paralelo possível com a carnificina de Bolsonaro. Por isso mesmo não seria inesperado que a CPI funcione como gatilho para novo impeachment”, diz Boulos.
O militante do PSOL e do MTST ressalta a instabilidade do desgoverno de Bolsonaro, que tem levado o Brasil para uma tragédia. “O governo está no seu pior momento, com popularidade abaixo de 30%, colhendo os frutos da condução desastrosa da pandemia e da economia”, afirma.
Guilherme Boulos fala ainda sobre as alianças de Bolsonaro com o Centrão visando a reeleição em 2022 e a tese de que ele estaria “blindado” com a eleição de Arthur Lira.
“O Senado está diante de uma decisão histórica. Ou lava as mãos num acordão costurado em cima de mais de 350 mil cadáveres, ou aponta os crimes de Bolsonaro e abre caminho para um processo de impeachment. O Brasil não aguenta até 2022″, conclui.


