fbpx

Em entrevista, Juliano Medeiros afirma: “queremos ser uma esquerda socialista, libertária e conectada com as lutas do século 21”

Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL, deu entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que foi publicada pelo jornal nesta terça-feira (24), e comentou a participação do partido nas eleições deste ano, o aumento das bancadas de vereadores e vereadoras do PSOL pelo Brasil, além das expectativas para o segundo turno das eleições às prefeituras no próximo domingo (29), com a participação de Guilherme Boulos e Luiza Erundina em São Paulo, que continuam subindo nas pesquisas e já aparecem com 45% dos votos válidos na pesquisa Datafolha divulgada nesta terça (24), e Edmilson Rodrigues em Belém, que liderou o primeiro turno e agora está com 52% das intenções de voto no segundo turno.

O presidente do PSOL aponta que o grande derrotado destas eleições foi Jair Bolsonaro. “A imensa maioria dos candidatos apoiados por ele teve péssima votação”, aponta Juliano Medeiros.

Ele também vê o enfraquecimento da polarização que tomou conta das eleições de 2018 e o nascimento de uma polarização de novo tipo, que trata do papel do Estado no desenvolvimento das cidades e do país. “Uma nova polarização toma lugar, não tanto entre personagens e partidos, mas entre projetos. De um lado, forte intervenção do Estado, recuperação da capacidade de investimento, financiamento adequado de políticas públicas. De outro, ajuste fiscal, privatizações”, analisa.

Medeiros vê também a maior aceitação ao projeto do PSOL, que representa no Brasil a agenda da nova esquerda, que também tem suas representações na Europa e na América Latina, como o Podemos na Espanha, a Frente Ampla no Chile, o Bloco de Esquerda em Portugal, entre vários outros projetos e partidos.

“O PSOL acabou sendo escolhido por uma série de ativistas de uma nova geração. Este projeto de repaginação do PSOL se dá com a entrada do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), de uma série de movimentos sociais, lideranças dos movimentos negro, feminista, LGBT e alguns deslocamentos pontuais”, aponta o presidente do partido. “A gente quer ser uma esquerda socialista, libertária e conectada com as lutas do século 21”, resume Juliano Medeiros.

Leia a entrevista na íntegra.

Cadastre-se e recebe informações do PSOL

Relacionados

PSOL nas Redes

469,924FãsCurtir
362,000SeguidoresSeguir
26,400SeguidoresSeguir
515,202SeguidoresSeguir

Últimas