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Erika Hilton aciona MP após ataque racista em terreiro no litoral paulista

A deputada federal Erika Hilton acionou o Ministério Público de São Paulo (MPSP) para que seja investigado o crime de racismo religioso cometido durante a invasão de um terreiro de matriz africana por um padre no litoral paulista.

A representação foi protocolada na última terça-feira (18) no Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (GECRADI) e aponta que o religioso interrompeu um ritual sagrado, proferiu ofensas racistas e violou o direito constitucional de livre exercício de culto.

O caso aconteceu em Praia Grande e ganhou repercussão após a divulgação de vídeos que mostram o padre invadindo o terreiro durante uma cerimônia conduzida pelo Babálórìsà Sidnei Santos de Xangô. Nas imagens, ele aparece chamando o líder espiritual de “macaco nojento”.

Não se trata de um conflito entre crenças, mas de um ataque à dignidade humana, à liberdade de culto e ao Estado laico”, disse Erika Hilton.

A deputada destacou ainda que o Brasil “não pode naturalizar que agentes religiosos utilizem sua posição para humilhar, violentar e atacar tradições negras”.

Na peça enviada ao GECRADI, Erika solicita a abertura imediata de investigação criminal, o enquadramento dos fatos como racismo religioso (crime inafiançável e imprescritível), e a apuração de delitos como violação de sentimento religioso e perturbação de culto.

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