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Lutar não é crime: contra a perseguição ao PSOL e suas lideranças em Salvador (BA)

Na última quinta-feira (22), a Câmara Municipal de Salvador (BA) foi palco de truculência e confusão motivado pelo impedimento da entrada de servidores e servidoras municipais para acompanhar a sessão extraordinária que votaria o reajuste e estrutura das carreiras.

O funcionalismo municipal da capital baiana está em greve, com destaque para as professoras e professores municipais, que não recebem o piso do magistério e mobilizaram toda categoria pela rejeição do PL 174. A proposta do prefeito Bruno Reis (União Brasil) foi votada na sessão extraordinária do dia 22 de maio.

Em ato público, as trabalhadoras e trabalhadores municipais exigiam acompanhar a sessão para desmascarar quais vereadores se posicionariam contra o serviço público. No entanto, foram impedidos pela Polícia Militar de adentrarem à sessão a mando da Mesa Diretora, presidida por Carlos Muniz (PSDB). Indignados com a situação, os servidores e servidoras pressionaram até conseguir o acesso. Foi um momento de muita truculência, com armas apontadas contra o movimento, spray de pimenta e extintor de pó químico acionados para impedir que as pessoas acessassem uma sessão que deveria ser pública.

Diante da confusão, o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) e o coordenador geral da FETRAB, Kléber Rosa (PSOL), estiveram ao lados das trabalhadoras e trabalhadores buscando mediar a situação para garantir os direitos dos servidores públicos. Nesta mesma sessão, a vereadora Eliete Paraguassu (PSOL) foi vítima de violência política de gênero e raça, sendo interpelada pelo vereador Cláudio Tinoco, que disse a ela que “o seu lugar é lá fora” durante a votação dentro da sala de comissão.

Diante desse cenário, a base de apoio de Bruno Reis na Câmara Municipal construiu uma narrativa falsa de que as lideranças do PSOL estavam incitando “baderna”. Com a manutenção da greve e das lutas, os representantes da direita e extrema-direita iniciaram ações para criminalizar lideranças.

Nossos parlamentares Hilton Coelho (deputado estadual) e Hamilton Assis (vereador de Salvador) foram ameaçados de retaliação em vários veículos de imprensa por parlamentares de direita e extrema-direita, que afirmam estar preparando representações nos Conselhos de Ética da Assembleia Legislativa da Bahia e da Câmara de Vereadores de Salvador. O companheiro Kleber Rosa, ex-candidato ao governo do estado e à Prefeitura de Salvador pelo PSOL, teve uma notícia-crime apresentada contra ele no Ministério Público pelo deputado estadual Leandro de Jesus (PL).

Não aceitamos criminalização de lutadores e lideranças que se mantém aliadas da classe trabalhadora baiana. O PSOL tomará todas as medidas necessárias em defesa de suas lideranças. Consideramos essas perseguições como medidas antidemocráticas daqueles que não aceitam a luta do povo por direitos.

Executiva Nacional do PSOL
28 de maio de 2025

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