Desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus, os profissionais de saúde têm estado na linha de frente do combate ao vírus que devastou o mundo, em especial o Brasil, que além de lutar contra o vírus tem um presidente que se aliou a ele. Jair Bolsonaro não garante ao povo maneiras dignas de manter o isolamento social, como um auxílio emergencial justo, propaga a falta de cuidado e “tratamentos precoces” que não funcionam e tornam ainda mais difícil o trabalho dos profissionais de saúde.
O PSOL apoia a luta dos residentes em saúde
Os residentes pedem o pagamento imediato das bolsas-salário atrasados. Ainda em janeiro, a bancada do PSOL oficiou a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) sobre o tema do atraso das bolsas. É urgente que o Ministério da Saúde normalize os pagamentos. Os residentes estão na linha de frente e também sofrem com a precarização das condições de trabalho. Eles pedem a sua inclusão na vacinação dos profissionais de saúde e que não haja reposição de carga horária em caso de afastamento por suspeita de Covid-19.
Luta de 30 anos dos profissionais de enfermagem
O Projeto de Lei 2564/2020, que institui um piso salarial justo e uma jornada digna de trabalho para todos os profissionais de enfermagem está pronto para ser votado no Senado Federal. Essa é uma luta de 30 anos da categoria. O PSOL apoia o projeto e se solidariza com a luta desses profissionais.
Grandes corporações privadas da saúde estão fazendo um poderoso lobby para que o projeto não seja votado. Vale destacar que os planos de saúde e hospitais privados estão lucrando como nunca. De acordo com dados da ANS, considerando apenas os primeiros nove meses de 2020, as operadoras tiveram lucro líquido de R$ 15 bilhões e o grupo formado pelos 122 maiores hospitais privados do país encerraram o ano passado com lucro líquido de R$ 30,6 bilhões. Também foram os bilionários brasileiros da área da saúde os que mais ganharam dinheiro durante a pandemia.
