Segundo os dados consolidados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após as eleições municipais de 2020, o PSOL teve um aumento de 19% de filiados entre os meses de janeiro e novembro de 2020. Em janeiro, o partido tinha 184.257 filiados, número que saltou para 219.989 no final de novembro, período da última atualização dos números do TSE no ano.
O aumento mais expressivo foi na cidade de São Paulo, onde o PSOL teve um crescimento de 62% no número de filiados, impulsionado pela campanha eleitoral à Prefeitura de Guilherme Boulos e Luiza Erundina, que chegaram ao segundo turno das eleições municipais. Este importante crescimento culminou também no melhor resultado do partido na história para a Câmara Municipal da capital paulista, com uma bancada de seis parlamentares eleitos, dos quais quatro mandatos são encabeçados por mulheres, três delas negras.
Em 2012, o PSOL possuía 68 mil filiados, número que passou a 122 mil em 2016 e 220 mil em 2020. Juliano Medeiros, presidente nacional do partido, o crescimento é reflexo da participação crescente do partido nas redes sociais, o que aproxima o partido de um número cada vez maior de cidadãos pelo país.
“Para nós, o partido tem crescido pois apresenta posições muito firmes em defesa das bandeiras e se posiciona claramente em oposição ao governo Bolsonaro. Também traz consigo uma possibilidade de renovação política, não só de nomes, mas também de ideias, retomando bandeiras históricas da esquerda que foram esquecidas por outros partidos”, afirma Juliano Medeiros.
Em compensação, o partido que teve que a maior queda proporcional no número de filiados foi o Novo, partido da direita liberal, que caiu 15% durante o ano e agora tem pouco mais de 40 mil filiados.



