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PSOL pede que PGR inclua Adrilles Jorge na investigação sobre apologia ao nazismo

A bancada do PSOL na Câmara protocolou nesta quarta-feira (9) uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) para que Adrilles Jorge, comentarista demitido da Jovem Pan após fazer gesto com referências nazistas, seja investigado no mesmo processo que investiga o deputado Kim Kataguiri e o youtuber Bruno Aiub, o Monark, por crime de apologia ao nazismo.

Os parlamentares do PSOL também pedem a responsabilização da emissora. Não é o primeiro caso envolvendo violação de Direitos Humanos e ataques contra o Estado Democrático de Direito na Jovem Pan.

O jornalista Augusto Nunes chamou Guilherme Boulos de “gigolô de sem-teto”, também em programa ao vivo e foi condenado a indenizar o militante do MTST e do PSOL.

Outro nome conhecido da Jovem Pan, Rodrigo Constantino, divulgou um vídeo nas redes sociais comentando o caso de Mariana Ferrer, que foi vítima de estupro, e afirmou que, sob as mesmas circunstâncias, não denunciaria os possíveis estupradores da sua própria filha. Por essa declaração, em novembro de 2020 ele foi desligado da emissora, mas, meses depois, já estava de volta, apresentando o Programa Pingo no Is – e substituindo Augusto Nunes.

Na representação, os parlamentares sugerem, entre outras medidas, que “a Procuradoria Geral da República, pelos meios que julgar adequados, ordene que a emissora exiba, à título de contrapropaganda, no mesmo veículo, local, espaço e horário da transmissão impugnada, programas de promoção dos Direitos Humanos, produzidos e/ou indicados pelas entidades da sociedade civil atuantes na área”, por exemplo.

A representação também sugere “a promoção, pelos meios que julgar adequados, da responsabilização da emissora e do Representado ao dano moral coletivo, diante da grave ofensa aos princípios constitucionais proferidas pela apresentadora, em horário nobre, em uma concessão pública”.

Para a líder da bancada, deputada Sâmia Bomfim, o gesto nazista feito na Jovem Pan por Adrilles Jorge é tão grave quanto as declarações feitas pelo apresentador do Flow Podcast, Monark.

“Ambas merecem investigação e punição rigorosa. Por isso que estamos sugerindo que o processo aberto pela PGR sobre o caso Monark também inclua o episódio de ontem protagonizado por Adrilles e, da mesma forma, responsabilize a emissora, que é antes de tudo uma concessão pública, não pode violar a lei, a Constituição Federal e os Tratados Internacionais de Direitos Humanos com repertórios violentos, racistas, xenófobos, antissemitas e suprematistas!”, enfatizou a parlamentar.

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