Talíria Petrone segue fazendo história na política nacional e, com 198.548 votos nas eleições do ano passado, foi reeleita deputada federal pelo Rio de Janeiro como a 3ª candidatura mais votada de todo o estado.
Mulher, negra, mãe de dois filhos, professora, feminista e socialista. A trajetória de Talíria Petrone na política vem de longe, desde a vontade de transformar a sociedade nas salas de aula da Maré, de São Gonçalo e de Niterói.
Amiga próxima de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada brutalmente em 2018, Talíria segue seu legado na política e permanece exigindo Justiça sobre esse crime político ainda sem solução.
Após ter sido a vereadora mais votada de Niterói (RJ) em 2016, elegeu-se deputada federal em 2018 com mais de 100 mil votos e rapidamente se colocou em Brasília como uma das parlamentares mais atuantes do Congresso Nacional. O sucesso estrondoso de sua campanha à reeleição comprova isso e a coloca como uma das principais vozes do PSOL atualmente.
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Conheça um pouco mais da trajetória de Talíria Petrone:
Talíria é professora de história pela UERJ e mestre em Serviço Social e Desenvolvimento Social. Deu aula em escolas e cursinhos populares da Maré, São Gonçalo e Niterói, no Rio de Janeiro.
Milita no PSOL desde 2010 e seis anos depois foi eleita a vereadora mais votada de Niterói (RJ), cidade em que nasceu e cresceu.
Fez um discurso histórico na Câmara Municipal de Niterói em 2018, em homenagem à amiga Marielle Franco, vereadora da capital fluminense assassinada naquele ano em um brutal crime político.
Em 2018, foi eleita deputada federal com a missão de levar adiante e nacionalmente o legado de luta de sua amiga Marielle e de tantas mulheres negras batalhadoras que se veem representadas em seu mandato.
Ocupou durante vários períodos na última legislatura a função de líder da bancada do PSOL na Câmara, e se notabilizou como uma das principais parlamentares de oposição ao governo Bolsonaro nos últimos quatro anos.
Atualmente, está de licença-maternidade pelo nascimento de seu segundo filho. Durante seu último mandato, Talíria já havia dado à luz Moana Mayalú, sua primeira filha que lhe mostrou a urgência de tratar a maternidade como ato político e apresentar propostas para que o direito das mulheres de serem mães seja respeitado em sua integralidade.

