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Parlamentares do PSOL tomam iniciativas urgentes em SP sobre casos de metanol nas bebidas

Os deputados federais Guilherme Boulos e Erika Hilton, assim como o deputado estadual Guilherme Cortez, todos do PSOL São Paulo, tiveram uma série de iniciativas urgentes para enfrentar a crise de casos de intoxicação por metanol nas bebidas que surgiu no estado na última semana. Até agora, já foram 6 mortes confirmadas em São Paulo por esse tipo de contaminação.

Guilherme Boulos enviou na última terça-feira (30) um pedido ao governo de São Paulo para que seja divulgada, de forma ampla e imediata, a lista de bares, restaurantes, adegas e demais estabelecimentos que foram identificados comercializando bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. O documento foi encaminhado diretamente ao secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e carimbado como de caráter urgente.

“Tarcísio e seu secretário Derrite precisam ir além do jogo de cena das coletivas de imprensa e tomar medidas concretas em defesa da população”, disse Boulos.

O deputado estadual Guilherme Cortez, por sua vez, acionou o Ministério Público, o Procon-SP, a ANVISA e a Vigilância Sanitária exigindo providências urgentes para garantir a segurança da população de São Paulo. Ele pede, entre outras medidas emergenciais, a fiscalização emergencial em estabelecimentos comerciais, além da investigação e identificação de estabelecimentos, distribuidores e fabricantes. O parlamentar também cobra medidas de alerta ao público sobre sintomas de intoxicação e procedimentos, recolhimento de lotes contaminados, assistência médica e indenização às vítimas, assim como responsabilização dos fornecedores e comércios.

“Enquanto São Paulo está sem governo, a gente trabalha”, sintetizou Cortez.

Já a deputada Erika Hilton cobrou oficialmente do governo de São Paulo a divulgação se houve casos de intoxicação por metanol relacionados ao consumo de cerveja, de vinhos e de drinks prontos, como skol beats e xeque-mate. Ela também pediu que sejam divulgados quais tipos de bebidas foram adulteradas e suas respectivas marcas, a realização de uma campanha na televisão, na internet e no transporte público recomendando que a população não beba neste final de semana, além da elaboração de um plano emergencial de comunicação, de protocolos na saúde pública e notificação dos casos, assim como de monitoramento, fiscalização e mapeamento dos produtos adulterados e suas cadeias de fornecimento.

“Não dá mais pra esperar. Parte da população irá beber de qualquer maneira, independentemente das recomendações de especialistas ou porque NEM SABE que tudo isso está acontecendo. Uma comunicação efetiva pode evitar tragédias e mortes”, disse Erika Hilton.

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