Em artigo publicado na Universa/UOL, a deputada federal do PSOL Sâmia Bomfim traz a importante discussão sobre a vacinação contra a Covid-19 em mulheres grávidas e puérperas, que são mães de recém-nascidos. Sâmia está grávida de seu primeiro filho e vem lidando com as preocupações com a pandemia durante a gestação.
A deputada é coautora do PL 393/2020, aprovado em 15 de abril no Senado. O projeto determina o afastamento de trabalhadoras grávidas do trabalho presencial durante a pandemia do novo coronavírus. E junto com a também deputada Talíria Petrone, apresentou o PL 1405 para garantir a inclusão de grávidas e puérperas no grupo prioritário do PNI (Plano Nacional de Imunização). “Espero que este PL seja votado em regime de urgência nos próximos dias, pois diversas mulheres grávidas podem ter suas vidas salvas graças a esta política pública”, diz.
Sâmia fala ainda da postura negacionista do governo federal diante da pandemia e do posicionamento de ministros bolsonaristas que “violam os direitos sexuais e reprodutivos”. “Cabe somente às mulheres decidirem quando e como terão seus filhos. Ao governo cabe fornecer políticas públicas que amparem a escolha da mulher e informações acerca de eventuais riscos”, afirma.
Ela ressalta a urgência de medidas que podem salvar a vida de muitas gestantes, e lembra que o Brasil ocupa o primeiro lugar em mortalidade de mulheres grávidas e puérperas por Covid-19 no mundo.
“É urgente salvar a vida das gestantes. Basta de crianças órfãs, prematuros que não conseguem sobreviver, mulheres que morrem por complicações no período puerperal. Se seguirmos a ciência, dar condições de proteção e acesso ao pré-natal e tratarmos a escolha pela maternidade com respeito, milhares de mulheres e bebês poderão ser salvos em meio a essa terrível pandemia”, conclui.
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