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As mulheres vão derrotar Bolsonaro: Setorial Nacional de Mulheres aprova resolução unitária no 7° Congresso Nacional do PSOL

Durante o 7° Congresso Nacional do PSOL, as mulheres do partido apresentaram uma resolução, aprovada de forma unitária pelas delegadas e delegados, em que reforçam o protagonismo das mulheres na luta pelo impeachment imediato de Jair Bolsonaro.

No texto aprovado, as mulheres do PSOL lembram que as primeiras grandes manifestações contra Bolsonaro foram feitas ainda em 2018, antes de sua eleição, nos atos do “Ele Não”, convocados e protagonizados pelas mulheres brasileiras. “As mulheres são um dos principais sujeitos políticos de oposição ao bolsonarismo com a construção dos históricos atos do Ele Não, primeiras mobilizações multitudinárias contra Bolsonaro, antes mesmo de sua eleição”, diz um trecho da resolução.

Este protagonismo deve ser mantido para as convocações das manifestações de 2 de outubro pelo impeachment imediato de Bolsonaro. “A luta pelo Fora Bolsonaro é central e as mulheres são força fundamental para derrotar Bolsonaro nas ruas. Estivemos em todos os atos convocados no último período, mobilizadas pela reivindicação de que a saída para a crise política, econômica e sanitária que enfrentamos passa necessariamente pela derrubada desse genocida do governo e, assim, nos manteremos no chamado amplo e unitário para o dia 2/10, em todo o Brasil”, dizem as mulheres do PSOL.

A gestão dos últimos dois anos da Setorial de Mulheres do PSOL teve papel fundamental na disputa política contra o projeto conservador, misógino, racista e LGBTfóbico de Bolsonaro.

Neste tempo, manteve ativa entre as mulheres e todo o partido a campanha por Justiça para Marielle Franco e Anderson Gomes, relembrando todos os meses estas execuções políticas em crimes brutais ainda sem solução e fortalecendo “o papel fundamental que a luta feminista do PSOL têm no enfrentamento a violência política brutal que as militantes, ativistas e parlamentares feministas, pretas e travestis, do campo, das florestas, das águas e da cidade vêm sofrendo nessa conjuntura conservadora”, como as próprias mulheres dizem em sua resolução.

Em 2020, a Setorial Nacional de Mulheres do PSOL promoveu um curso de formação política e técnica às candidatas do partido nas eleições municipais de todo o país, em etapa fundamental para a preparação ao árduo período eleitoral. Em 2021, realizaram uma plenária virtual nacional para preparar as filiadas do PSOL para a intervenção no dia 8 de Março, dia sempre histórico de luta das mulheres e de todo o movimento feminista no país.

Em outro trecho da resolução, a Setorial Nacional de Mulheres apresenta uma série de iniciativas para combater a violência política de gênero nos espaços do próprio partido, que não estão imunes de episódios marcados pela violência estrutural machista.

“Entendemos que é necessário e relevante recuperar e ampliar orientações para o enfrentamento ao machismo e suas violências e que garantam a atualização dos procedimentos de apuração e medidas disciplinares estabelecidas pela Comissão de Ética, em casos em que o objeto do processo trate de episódios marcadamente machistas”, apontam as mulheres do PSOL.

A Setorial Nacional de Mulheres também vai estimular a criação de comissões estaduais de combate à violência de gênero, para acompanhar de perto possíveis denúncias de violência e assédio político no partido, assim como manter campanhas de combate à violência política de gênero.

A resolução também reafirma que, mesmo que o Congresso Nacional aprove retrocessos na legislação eleitoral para as eleições de 2022 no âmbito da participação das mulheres, o PSOL manterá, pelo menos, o patamar da legislação em vigor para as eleições de 2020, que garantiu importantes avanços à participação feminina na política institucional.

Leia a resolução aprovada na íntegra clicando aqui.

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