A Executiva Nacional do PSOL aprovou nesta segunda-feira (22) uma resolução sobre a conjuntura política nacional em que avalia a importância de seguir exigindo justiça para Marielle Franco e Anderson Gomes até que todos os envolvidos sejam julgados e condenados. A resolução também define como fundamental o enfrentamento ao Centrão e à extrema-direita no Congresso Nacional.
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O desdobramento do caso Marielle revela a relação espúria entre a milícia e o Estado brasileiro, tendo como maior demonstração dessa relação o envolvimento de um deputado federal, um conselheiro do tribunal de contas do estado do Rio de Janeiro e o ex chefe da polícia civil do Rio de Janeiro.
A resolução também trata da íntima relação entre as empresas de ônibus de São Paulo e o PCC, que mostra os braços do crime organizado na gestão do atual prefeito Ricardo Nunes.
O PSOL também repudia os ataques de Elon Musk ao STF e à democracia brasileira e lamenta o retrocesso no debate do PL das Fake News no Congresso Nacional. O partido também apoia a greve dos servidores públicos federais, em especial da educação, em sua luta justa para recompor os salários, valorizar as carreiras e defender os serviços públicos.
Os dirigentes também avaliam como crucial a luta dos povos indígenas no Brasil, representada nesta semana na realização do Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília (DF). O PSOL se soma à luta dos povos indígenas contra o Marco Temporal, em defesa da vida e de seus territórios
A resolução também ressalta a centralidade da realização do 2º Encontro de Negritude do PSOL neste final de semana, dias 26, 27 e 28 de abril, em Salvador (BA). Será um evento que contará com a presença de ativistas, movimentos sociais e lideranças do movimento negro para que possamos construir um programa nacional da negritude do PSOL e a consolidação da Setorial de Negros e Negras do partido.