O ano de 2020 foi marcado também, entre tantos outros temas, pelas eleições municipais que elegeram prefeitos e vereadores por todo o país. Nelas, o PSOL fez história. Elegeu Edmilson Rodrigues como o novo prefeito de Belém (PA), além de chegar ao segundo turno em São Paulo, maior capital do país, com Guilherme Boulos e Luiza Erundina. O partido elegeu 90 vereadores pelo país em 15 estados diferentes, além de outros 4 prefeitos em cidades menores pelo país. O PSOL terá prefeitos em 4 das 5 regiões do país.
Relembre um pouco das campanhas do PSOL que fizeram história neste 2020:
A partir de 2021, Edmilson Rodrigues será o prefeito de Belém, capital paraense, após derrotar o bolsonarista Delegado Federal Eguchi (Patriota) no segundo turno das eleições deste ano. Será o terceiro mandato de Edmilson à frente da Prefeitura de Belém, o primeiro pelo PSOL. Em suas duas primeiras gestões, entre 1997 e 2004, destacou-se pela ampliação da participação popular no planejamento da cidade, implantando o Orçamento Participativo como forma de aumentar a decisão popular no orçamento da Prefeitura. Neste ano, teve de enfrentar uma forte máquina de fake news para vencer a eleição.
Como Edmilson Rodrigues era deputado federal pelo PSOL, a jovem Vivi Reis assumirá seu lugar na Câmara dos Deputados em 2021. Com isso, a bancada do PSOL será a única do país a ter maioria feminina na Câmara.
Em São Paulo, Guilherme Boulos e Luiza Erundina mostraram que existe esperança na maior capital do país. Chegaram ao segundo turno e enfrentaram, com criatividade e mobilização popular, as máquinas eleitorais que há tanto tempo decidem os rumos de São Paulo. O bolsonarismo foi derrotado na cidade pelo PSOL, e Guilherme Boulos disputou o segundo turno contra Bruno Covas, atual prefeito e representante do PSDB.
A campanha de Boulos e Erundina fez história com criatividade, mobilização e a retomada da esperança na maior metrópole da América Latina. Em um exemplo de unidade dos setores progressistas e democráticos, na Frente Democrática que disputou o 2º turno estiveram, além de PSOL, PCB e UP – que estavam na coligação Pra Virar o Jogo desde o 1º turno -, PT, PCdoB, PDT, Rede e PSB, que também declararam apoio à candidatura de Boulos e Erundina.
Em Belo Horizonte (MG), Áurea Carolina também entrou para a história por ter semeado esperança e apresentado um plano de transformação real para a cidade. Não houve segundo turno, porém Áurea terminou a eleição com quase 10% dos votos. Em Florianópolis (SC), o candidato do PSOL, Professor Elson Pereira, terminou em 2º lugar na eleição à Prefeitura, com quase 20% votos, porém também não houve segundo turno. A experiência de Floripa contou com ampla unidade da esquerda desde o primeiro turno na campanha do Professor Elson.
Em Porto Alegre, o PSOL apresentou uma chapa que simbolizou a coragem com que enfrentamos este período histórico no Brasil. Fernanda Melchionna e Márcio Chagas levantaram as bandeiras do feminismo e do antirracismo nas eleições. Terminaram as eleições com quase 5% dos votos, assim como Renata Souza e Íbis Pereira, que representaram o PSOL na eleição à Prefeitura do Rio de Janeiro. A cria da Maré apresentou o caminho que pode derrotar o fundamentalismo e a corrupção na capital carioca.
O PSOL também chegou ao segundo turno em Recife (PE), ao lado da candidata Marília Arraes (PT), que tinha como vice João Arnaldo (PSOL).
Além de Belém, o PSOL também elegeu prefeitos em Janduís (RN), com Salomão Gurgel, Potengi (CE), com Edson Veriato, Ribas do Rio Pardo (MS), com João Alfredo, e Marabá Paulista (SP), com Cido Sobral.
Também não podemos deixar de falar das bancadas de vereadores e vereadoras eleitas pelo PSOL em todo o Brasil. Foram 90 mandatos parlamentares eleitos nas cinco regiões do país, dos quais quase 40% são encabeçados por mulheres e quase a metade por negros e negras. Você fica sabendo onde o PSOL elegeu cada um dos seus vereadores aqui.
