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PSOL pede cassação de Carla Zambelli

A bancada do PSOL na Câmara protocolou na última terça-feira (1) um pedido de cassação da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL) no Conselho de Ética. A parlamentar foi flagrada perseguindo com arma em punho um homem negro que gritava por socorro às vésperas das eleições.

“Ao adotar tal conduta, a representada rompe o dever de cidadania, da dignidade da pessoa humana e milita contra o dever de construção de uma sociedade livre, justa e solidária, age contra o dever de promoção do bem de todos, fomentando sua linha política de ódio e na perseguição daqueles que rechaçam o bolsonarismo”, destaca o texto protocolado pelo PSOL.

O documento cita também a Declaração de Viena e o Programa de Ação, adotados pela Conferência Mundial de Direitos Humanos em junho de 1993, e a Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata em 2001 para fundamentar o racismo no episódio.

“Conforme se destacou no vídeo publicado pela própria representada com o escopo de justificar seu ato de selvageria, se referiu por diversas vezes à vítima como “um negro”, revelando o que a representada pensa sobre a população negra brasileira, motivo pelo qual a sua permanência no Câmara dos Deputados é atentatória ao decoro desta Casa”, ressalta outro trecho da peça.

“Carla Zambelli é uma criminosa e precisa ser responsabilizada pelos seus atos. Nenhuma pessoa pode pegar uma arma e colocar dezenas de outras pessoas em risco de morte, sobretudo uma deputada que deveria dar o exemplo. Pior, ela fez isso para tumultuar um processo eleitoral, criar pânico e gerar medo, que é o modus operandi do bolsonarismo. O mandato dela deve ser cassado para que essa postura não seja naturalizada, isso não pode fazer parte da vida política brasileira”, declarou a líder da bancada do PSOL na Câmara, Sâmia Bomfim.

“Carla Zambelli é uma criminosa confessa, por portar uma arma em momento indevido, por ameaçar e agredir um homem negro por razões políticas, por mentir para justificar a violência que cometeu. Zambelli não tem a mínima condição de continuar o mandato parlamentar depois desse episódio, deve tornar-se inelegível e precisa responder adequadamente pelos seus atos”, disse o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.

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