O Ministério Público Federal (MPF) abriu na última semana um procedimento para investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro por peculato no caso das armas trazidas por ele de uma viagem feita ao Oriente Médio em 2019.
A iniciativa foi tomada a partir de uma representação apresentada ao órgão pela deputada federal do PSOL Luciene Cavalcante.
Peculato é quando um funcionário público, em razão do cargo que ocupa, desvia bens públicos em benefício próprio ou de terceiros.
Nesta semana, o caso foi designado ao procurador da República Caio Vaez Dias, do Distrito Federal. Ele integra o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPF no DF.
Na última quarta-feira (15), em resposta a ação também de Luciene Cavalcante, o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou que Bolsonaro entregasse, em até cinco dias, as joias que recebeu de presente da Arábia Saudita e as armas que trouxe em 2019 ao voltar de uma viagem ao Oriente Médio.