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Mulheres do PSOL em luta! Para enfrentar o golpismo e recuperar as pautas históricas dos movimentos feministas

Encontro reuniu membras da Executiva Nacional da Setorial de Mulheres do PSOL de todo o Brasil

Por: Mulheres do PSOL

A Executiva Nacional das Mulheres do PSOL se reuniu no último sábado (03) em São Paulo para debater a conjuntura, fazer um balanço eleitoral das últimas eleições e discutir as perspectivas para 2023.

As participantes do encontro iniciaram os debates avaliando os desafios e os resultados das eleições, e o papel do PSOL na derrota de Bolsonaro e na vitória histórica do presidente Lula.

Durante as falas, foi saudada a atuação de muitas mulheres do PSOL que nas eleições se dispuseram a participar da disputa eleitoral e se colocaram na linha de frente do enfrentamento à violência política de gênero e aos avanços da extrema direita.

Foram lembradas as vitórias eleitorais que elegeram a mais diversa e representativa bancada do PSOL na Câmara Federal, com mulheres negras, indígenas e uma mulher transexual. E a maioria de mulheres negras para as Câmaras Estaduais em todo o Brasil.

A participação das mulheres nas últimas eleições foi celebrada e apontada como um símbolo da resistência do maior eleitorado do país, que apesar de ter sido o principal alvo da campanha de Bolsonaro, foi fundamental no resultado de sua derrota eleitoral.

A ascensão de figuras que caminham na contramão da luta dos movimentos feministas como Carla Zambelli e Damares Alves também foi lembrada com um aceno de atenção para os desafios que se desdobrarão nos próximos anos.

Para o próximo governo, as expectativas apontadas caminham rumo à necessidade de revogação das reformas responsáveis pela precarização da vida da classe trabalhadora, e da retomada de pautas históricas dos movimentos feministas e das esquerdas, nas ruas e no parlamento.

A responsabilização de Bolsonaro pelos inúmeros crimes cometidos à frente da presidência, assim como os demais atores do bolsonarismo, igualmente responsáveis pelo cenário de destruição deixados em nosso país, também foi listada como uma das agendas para o próximo ano.

Assim como o avanço sobre as investigações dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, que completarão 5 anos em 2023, cuja interferência de Bolsonaro e de membros de seu governo prejudicaram a conclusão sobre #QuemMandouMatarMarielle?

Para 2023, foram lembradas também as agendas dos movimentos feministas  que se construirão ao longo do ano, como o 8 de março e seu papel no enfrentamento ao golpismo que se estabeleceu desde o fim das eleições, a Marcha das Margaridas, maior manifestação feminista da América Latina, o Julho das Pretas e outras datas do calendário de lutas.

O balanço feito pela Executiva Nacional reuniu uma série de demandas e pautas fundamentais que deverão desenhar a agenda de ativismos do próximo ano e sobretudo incidir sobre o processo de desbolsonarização da política,  das instituições e das consciências. As Mulheres do PSOL dão o recado: Vem muita luta por aí!

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