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Parlamentares do PSOL apresentam série de ações após passeio de moto de Bolsonaro no RJ

Os parlamentares do PSOL na Câmara apresentaram uma série de ações nesta semana após o passeio de moto de Jair Bolsonaro pelas ruas do Rio de Janeiro. De acordo com informações publicadas na imprensa, o custo da viagem do presidente pode passar dos R$ 500 mil. Bolsonaro, assim como seu ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, estava sem máscaras ao promover mais uma vez aglomerações no país.
Fernanda Melchionna e Sâmia Bomfim enviaram requerimentos oficiais de informação ao Ministério da Justiça, à Presidência da República, ao estado do RJ e ao município do Rio de Janeiro questionando o valor total gasto com a operação para garantir a segurança do presidente Bolsonaro. Pela lei, os requerimentos apresentados pelas deputadas devem ser obrigatoriamente respondidos pelos governos.
“Temos fortes suspeitas de que essa viagem foi paga com dinheiro público. Confirmado isso, ingressaremos no judiciário para que Bolsonaro devolva o dinheiro. Não é cabível que um presidente utilize avião da FAB e toda a estrutura de aparelho de Estado para ir numa manifestação protofascista e evidentemente de caráter eleitoral. Que os grupos políticos dele paguem por isso, não o povo brasileiro, que passa fome enquanto passamos das 450 mil mortes por Covid”, afirma Melchionna.
Já o deputado federal Ivan Valente protocolou uma representação contra Eduardo Pazuello no Ministério Público Militar, no Ministério da Defesa e no Comando do Exército por ele ter participado das manifestações e transgredido regras sanitárias e do próprio Exército.
“É um escárnio que logo após mentir na CPI, o ex-ministro descumpra ao mesmo tempo a Constituição, o estatuto do Exército e protocolos sanitários. Pazuello cometeu inúmeras infrações. Uma vergonha! Pedimos que se abra um procedimento para apurar e punir os crimes cometidos por Pazuello”, comentou Ivan.
Por sua vez, o deputado David Miranda protocolou uma representação no Ministério Público do Rio de Janeiro contra o governador Claudio Castro (PSC) pedindo que ele seja investigado por improbidade administrativa “por ter causado danos ao erário público”.
“Alocar recursos públicos na ordem de meio milhão de reais para um evento com feições antidemocráticas e que descumpre, nitidamente, as regras locais sanitárias em relação à prevenção de transmissão e contágio da Covid-19 é, no mínimo, imoral, para não dizer ilegal, visto que o inquérito a ser gerado a partir da presente representação irá, salvo melhor juízo, detectar, de forma mais específica, os atos de improbidade administrativa praticados por Claudio Castro puníveis na forma da Lei no 8.429, de 1992”, destaca a representação de David Miranda.

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