A deputada federal Luciene Cavalcante, o deputado estadual Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi apresentaram uma ação popular à Justiça de São Paulo para obrigar o governador Tarcísio de Freitas e o secretário de Educação, Renato Feder, a contratarem psicólogos e assistentes sociais em número suficiente para trabalharem nas escolas públicas do estado.
A ação foi protocolada após mais um ataque a tiros em uma escola, na região do Sapopemba, zona leste da capital paulista, que deixou uma estudante morta e outros três feridos.
Os parlamentares mencionam ainda que apenas 550 psicólogos trabalham no atendimento da rede estadual paulista, uma média de um profissional para cada 10 escolas, considerando as 5.500 unidades da rede. Por essa conta, cada profissional teria de atender 6.182 alunos.
O PSOL destaca ainda que Tarcísio vetou em setembro um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que previa a contratação de mais psicólogos e assistentes sociais para a rede paulista. À época, o governo justificou que um programa com o mesmo intuito já estava em desenvolvimento pela Secretaria de Educação.