O PSOL acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) na última segunda-feira (25) para que o general Walter Braga Netto seja investigado por ter nomeado o delegado Rivaldo Barbosa como chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes do assassinato de Marielle Franco.
O policial é apontado como “mentor intelectual” do crime e foi preso no último domingo (24) junto com Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora do PSOL.
A nomeação feita por Braga Netto aconteceu no contexto da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Ele era o interventor, portanto tomava todas as decisões sobre a segurança pública do estado, inclusive na Polícia Civil e Militar.
No pedido enviado ao procurador Paulo Gonet, a bancada do PSOL na Câmara apontou que, segundo a PF, Braga Netto foi avisado pela inteligência da Polícia Civil que o nome de Rivaldo não era aconselhado para chefiar a corporação.