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Nota: bancada do PSOL responsabiliza autoridades na proteção a Marcelo Freixo

A bancada federal do PSOL na Câmara – tanto a atual quanto a próxima, que toma posse em fevereiro, da qual Marcelo Freixo faz parte – tomou ciência do plano para executá-lo durante reunião que fazia esta tarde, em Brasília.

A revelação das apurações da Polícia Civil do RJ ocorre na véspera do nono mês da execução de vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, ainda sem elucidação. Essa ineficiência, que nutre a cultura da impunidade, faz com que criminosos se sintam à vontade para elaborar esse plano macabro de execução de Freixo. A planejada barbárie vulnerabiliza também a nossa já frágil democracia: a trama letal seria praticada em agenda pública do nosso parlamentar no próximo fim de semana. O livre exercício do mandato é atingido, e isso é inaceitável.

A bancada federal do PSOL repudia esta trama, exige redobrada proteção a Marcelo Freixo, inclusive em Brasília, e cobra resultados da investigação que vitimou Marielle e Anderson. Exigirá agora providências do atual Ministro da Segurança Pública, Raul Jungman, e, a partir de 1º de janeiro, das novas autoridades da República, notadamente o futuro Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. A responsabilidade pela proteção a Freixo e a tantos defensores de direitos humanos ameaçados é do Estado brasileiro.

O hediondo plano de execução de Freixo é a urdidura de um atentado contra o Estado Democrático de Direito. Merece repúdio de todos os que prezam pelos mais elementares princípios civilizatórios. E ação efetiva para evitar que tais tramas – de absurda continuidade – continuem a ser articuladas.

Chico Alencar, líder do PSOL na Câmara dos Deputados

Brasília, 13 de dezembro de 2018

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