O PSOL está entrando, nesta terça-feira (5), com um requerimento no Ministério Público do Rio de Janeiro para redistribuir a responsabilidade sobre o caso envolvendo o senador Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabrício Queiroz, investigados por movimentações financeiras atípicas a partir de relatório apresentado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
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O requerimento do PSOL pede a redistribuição porque o promotor atualmente responsável pelo caso, Claudio Calo, é um apoiador costumaz dos políticos Bolsonaro, do ministro Sérgio Moro e de outras figuras da direita brasileira – e faz questão de mostrar isso nas redes sociais.
Ele, inclusive, chegou a publicar mensagem em seu Twitter exatamente sobre o caso que agora é responsável, relativizando a acusação de lavagem de dinheiro que pesa sobre Flávio Bolsonaro e Queiroz.
O requerimento, assim, pede a suspeição do promotor para tratar o caso. Para o PSOL, o caso precisa ser redistribuído por conta da gravidade do caso e das potenciais consequências caso o promotor continue à frente do processo.