A vereadora do PSOL Mônica Benício pediu a abertura de uma investigação para apurar se o vereador Carlos Bolsonaro utilizou a estrutura da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para operar o esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Informações (Abin), a chamada Abin paralela.
A representação foi enviada ao Tribunal de Contas do Município (TCM) para apurar possíveis irregularidades cometidas contra o patrimônio público pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Sabemos que nove computadores foram apreendidos no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro aqui na Câmara Municipal do Rio durante as buscas da PF. Diante disso, existe a possibilidade de que a estrutura do gabinete, colocada à disposição dos vereadores, tenha sido utilizada no esquema de espionagem ilegal da ABIN e isso seria muito grave”, disse a parlamentar.
Caso seja confirmada a denúncia, ela pode configurar “a prática de ato doloso que importa em enriquecimento ilícito, nos termos da Lei de Improbidade Administrativa”, diz trecho do documento apresentado pela vereadora do PSOL carioca.
Solicitei formalmente ao Tribunal de Contas do Município uma INVESTIGAÇÃO contra CARLOS BOLSONARO. Protocolei a representação no TCM após constatar que o vereador pode ter usado a estrutura da Câmara Municipal no esquema de espionagem ilegal da Abin. Isso é inadmissível! É crime!… pic.twitter.com/BuhFWXNQqg
— Monica Benicio 🏳️🌈 (@monica_benicio) February 16, 2024