A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) oficiou sete hospitais da rede privada de São Paulo que estão proibindo ou limitando a atuação de obstetrizes, enfermeiras obstetras e doulas contratadas por gestantes para acompanharem o parto.
A parlamentar esteve na Marcha Nacional pelo Parto Humanizado, realizada no último mês em São Paulo, e acolheu as denúncias das participantes.
A mobilização alertou que, em todo o país, têm aumentado as arbitrariedades cometidas por hospitais particulares e conselhos regionais de medicina que descumprem a resolução da ANS. Além de marginalizar o serviço oferecido por essas trabalhadoras, as violações atentam contra a autonomia e a segurança das parturientes.
“Precisamos avançar no direito ao parto humanizado, além de garantirmos que as doulas, parteiras, técnicas e demais profissionais envolvidas no processo da gestação e nascimento ajudem a construir a saúde brasileira, tanto no SUS como na rede privada”, afirmou Sâmia.
A lista de estabelecimentos notificados pelas parlamentares inclui o Hospital e Maternidade Sepaco, o Hospital Vitória Anália Franco, o Hospital Nipo-Brasileiro, a NotreDame Intermédica, o Hospital e Maternidade São Luiz, o São Cristóvão Saúde e o HSANP.