A Justiça do Distrito Federal concedeu um prazo de cinco dias úteis para o chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Fábio Wajngarten, se explicar sobre os contratos de sua empresa com agências e emissoras que receberam recursos do governo.
O prazo também servirá para Jair Bolsonaro, o secretário-adjunto da Secom, Samy Liberman, e o Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. A decisão é da juíza federal Solange Salgado em resposta à ação popular impetrada pelo PSOL que pede a revogação imediata da nomeação de Fabio Wajngarten do cargo por infligir diretamente a Lei de Conflito de Interesses.
O pedido foi protocolado pelo presidente do PSOL, Juliano Medeiros, e o líder do partido na Câmara dos Deputados, Ivan Valente.
Reportagem da Folha de S. Paulo mostrou que Fabio Wajngarten recebe dinheiro de emissoras e agências contratadas pelo governo Bolsonaro através da FW Comunicação e Marketing, da qual detém 95% das ações.