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As inundações históricas no RS reforçam a urgência de combater a crise climática: Resolução de conjuntura do PSOL

A Executiva Nacional do PSOL se reuniu virtualmente nesta segunda-feira (27) para atualizar o debate do partido sobre a situação política e socioeconômico brasileira após os efeitos devastadores das inundações históricas no Rio Grande do Sul.

SAIBA MAIS: Leia a resolução aprovada na íntegra pela Executiva Nacional do PSOL aqui.

A direção partidária avalia que não há tema político mais importante do que a urgência de enfrentar os impactos imediatos e as causas estruturais da crise climática.

Nas últimas duas décadas a crise climática já afetou diretamente 125 milhões de brasileiros com perdas econômicas que ultrapassam os 60 bilhões de dólares.

“As consequências nefastas do negacionismo climático que marcou a agenda pública dos últimos anos também ficaram evidentes com os eventos climáticos extremos do Rio Grande do Sul”, avaliam os dirigentes.

“De um lado, Bolsonaro e Salles ‘passaram a boiada’ com profunda flexibilização da legislação ambiental, anistia para desmatadores, desmonte do Ibama e ampliação da isenção fiscal para o agronegócio. De outro lado, Eduardo Leite também tem responsabilidade, já que em seus dois mandatos como governador do Rio Grande do Sul levou a cabo uma mudança em 480 normas do Código Florestal do Rio Grande do Sul, buscando flexibilizar a legislação de proteção ambiental, privatizou as empresas de água, saneamento e energia e fechou centros de pesquisa ambiental”, continua a resolução.

Para enfrentar a crise climática, a Executiva Nacional do PSOL aponta para a necessidade de apresentar um programa político do partido nas eleições de 2024. “É responsabilidade do PSOL propor um programa que oriente nossa resposta à crise climática e suas consequências, para defender que a vida está acima do lucro, com mobilização e articulação com os movimentos sociais do campo e da cidade, indígenas, quilombolas e ribeirinhos”, diz a resolução aprovada.

Entre as propostas estão a preservação e combate ao desmatamento; reforma agrária e agricultura sustentável; transição energética justa e popular; mitigação, infraestrutura, adaptação climática e perda e danos; financiamento da transição; combate ao racismo ambiental e defesa dos territórios tradicionais, indígenas e quilombolas; democracia, controle social e combate às desigualdades.

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