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É preciso frear o sistema: ecossocialismo é solução estratégica no combate à crise climática no Brasil e no mundo

O 7° Congresso Nacional do PSOL aprovou neste final de semana, de forma consensual, a resolução política do Setorial Nacional Ecossocialista “Paulo Piramba” do PSOL, que aponta o ecossocialismo como solução estratégica no combate à crise ambiental que atinge o planeta e em especial o Brasil, que coloca em risco não só as condições de vida da população como a “própria sobrevivência humana no planeta”, como alerta a resolução.

A crise ambiental é um tema de repercussão mundial, decorrente do modo de produção capitalista vigente em todo o planeta e que traz consigo a “ausência de um planejamento social, democrático e racional da produção e distribuição”, diz a resolução política.

No Brasil, a situação chega em patamar ainda pior graças à política negacionista de Jair Bolsonaro e do governo federal, com impacto direto inclusive na produção agrícola e até na geração de energia elétrica, com risco iminente de apagão e outras consequências drásticas ao dia a dia da população brasileira, com efeito ainda mais grave entre as populações negras, pobres e femininas.

“A crise ambiental, causa e consequência das mudanças climáticas regionais e globais só terá solução com a superação do sistema capitalista e a consequente adoção de novo modo de produção e distribuição da riqueza”, aponta a resolução ecossocialista do PSOL.

“O desrespeito com os solos, a água e as florestas já está sendo cobrado de forma pesada dos mais pobres, com o aumento do desemprego, da miséria, da fome, do preço da energia elétrica”, continua o texto.

Entre tantos pontos, a resolução alerta para a necessidade urgente e imediata de frear o desmatamento na região amazônica e em outros biomas brasileiros, o caminho para a alteração da matriz energética brasileira, com a substituição crescente do uso de combustíveis fósseis por fontes de energias mais eficientes e não destrutivas, assim como o combate e substituição da “produção energética destrutiva que financia a extração e o capitalismo dependente” na América Latina.

O reconhecimento e valorização do modo de vida e de produção dos povos indígenas, originários, quilombolas e ribeirinhos no Brasil, que têm na proteção dos recursos naturais uma característica central, assim como a proteção de reservas de água doce e a criminalização da ampliação de projetos agrícolas realizada às custas de queima e derrubada da vegetação dos biomas.

“A solução racional e ambiental para a superação das condições de penúria material passa necessariamente pela adoção de planejamento popular, democrático e científico da produção e na distribuição igualitária da riqueza”, conclui a resolução.

Os apontamentos da resolução do Setorial Nacional Paulo Piramba serão utilizados em campanhas permanentes do PSOL que colocarão o ecossocialismo como saída estratégica para a população brasileira e mundial.

Leia a resolução na íntegra clicando aqui.

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