A Executiva Nacional do PSOL se reuniu pela primeira vez em 2024 nesta segunda-feira (29) para debater as prioridades do partido para este ano decisivo, além de fazer um breve balanço sobre o ano de 2023 na política nacional.
A emergência climática segue como questão central para o PSOL no próximo período após o ano passado ter sido o mais quente em 125 mil anos e dos eventos climáticos extremos, como grandes enchentes, terem preenchido as manchetes dos jornais ao longo de todo o mês de janeiro.
“É urgente executar políticas de proteção para as comunidades vulneráveis, com combate ao racismo ambiental que afeta favelas, periferias, quilombos, comunidades indígenas e tradicionais que são as que mais sofrem com as mudanças climáticas”, diz trecho da resolução aprovada, que também destaca a importância da transição energética para o país.
O enfrentamento à extrema-direita segue também na ordem do dia enquanto se avizinham as eleições municipais, marcadas para outubro deste ano. O papel do PSOL seguirá sendo tensionar à esquerda o debate público e nos governos dos quais é base, como o federal.
“O partido deve seguir tensionando à esquerda, lutando para que a reconstrução do Brasil, para que o programa eleito nas urnas em 2022 seja implementado, e a promoção de justiça social sejam implementados”, apontam os dirigentes do PSOL.
As duas grandes prioridades eleitorais do partido em 2024 serão a busca pela eleição de Guilherme Boulos como prefeito de São Paulo, a maior cidade da América Latina, assim como a reeleição de Edmilson Rodrigues como prefeito de Belém (PA).