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PSOL coloca a Amazônia no centro do debate político

A Conferência da Amazônia do PSOL foi iniciada na noite desta sexta-feira (19). O objetivo do encontro é posicionar o partido como protagonista no necessário processo de “amazonizar” a esquerda brasileira e posicionar a questão climática no centro da estratégia da luta anticapitalista. Esta é a primeira vez que o PSOL realiza um encontro nacional na Amazônia.

Juliano Medeiros, presidente do partido, afirmou que a conferência é feita para “pensar a Amazônia e o todo o potencial que ela tem para salvar a humanidade”. “A luta ambiental está no centro do nosso destino e do nosso futuro”, ressaltou, na fala que abriu o encontro.

Para o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, os amazônidas devem ser protagonistas das discussões dos problemas e das soluções de seu próprio território. “Somos 30 milhões de pessoas. A Amazônia tem uma população diversa e um potencial enorme para produzir o futuro”

Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas e deputada federal, o PSOL se coloca na vanguarda das discussões climáticas com a realização da conferência.  “É mais do que oportuna esta discussão que coloca a Amazônia no centro do debate.”

Eleita por Minas Gerais, a deputada federal Célia Xakriabá destacou que a Amazônia deve ser uma pauta de todos. “Não existem fronteiras entre biomas. As fronteiras são feitas pelo racismo ambiental que não permite a diversidade.”

Para a secretária de Movimentos Sociais do PSOL, Vivi Reis, a Conferência da Amazônia é de fundamental importância para o território se colocar como protagonista de seus caminhos. “Falar da Amazônia cabe a todos, mas nós, amazônidas, temos que ter o protagonismo nas discussões e soluções.”

A deputada estadual paraense Lívia Duarte reforçou a tese das soluções para a Amazônia estarem na Amazônia. “Sabemos o diagnóstico e sabemos as soluções para nosso território. Queremos protagonizar e vamos protagonizar.”

Um ponto destacado pela ex-deputada federal Vivi Reis é o fato de se ampliar a discussão da Amazônia também para os problemas vividos nas cidades da região. “Também é necessário entender que temos cidades, com periferias que carecem de transporte, de saneamento.”

Representando a Fundação Lauro Campos e Marielle Franco, Pedro Charbel apontou que a crise climática é fruto da exploração capitalista. “Temos que transformar nossa sociedade para combater este problema.”

Representando movimentos sociais, Iury Paulino, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), também ressaltou a importância das soluções para a Amazônia serem pensadas localmente. “Sem nós inseridos nas discussões não irão nos representar.”

A Conferência da Amazônia do PSOL vai até amanhã (21) e aprovará suas resoluções por consenso. Suas decisões serão encaminhadas ao VIII Congresso Nacional do PSOL, que será realizado no segundo semestre deste ano.

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