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PSOL define recadastramento de filiados e filiadas para criar canais de consulta direta à militância

Em resolução sobre a organização partidária, o 7° Congresso Nacional do PSOL busca criar mecanismos para que o PSOL se consolide como “um partido para os tempos atuais”. Entre as propostas aprovadas estão o recadastramento de todos os filiados e filiadas do PSOL para que a direção do partido possa criar canais de contato direto e permanente com todos e todas, meios de consulta direta à militância do partido, entre outras iniciativas que buscarão uma “Revolução Democrática” na organização partidária do PSOL.

Além da campanha nacional de recadastramento dos filiados e filiadas e a criação de meios de comunicação direta com os militantes, o PSOL institui uma Executiva Nacional de 19 membros e um Diretório Nacional com 61 membros para a gestão que comandará o partido entre os anos de 2021 e 2023.

“O PSOL é o espaço de militância para milhares de ativistas de movimentos sociais e também é referência do que podemos chamar de ‘embrião de uma nova esquerda’, representando um porto seguro de todos e todas que buscam superar o caminho da adaptação ao sistema”, diz trecho da resolução que aponta para a necessidade de modernização das formas de participação interna no partido.

“Nosso funcionamento ainda evoca o passado. A lógica interna impõe aos filiados e filiadas à participação em uma tendência, com uma participação em geral restrita aos processos congressuais, bancada e instâncias partidárias”, avalia a resolução aprovada.

O 7° Congresso Nacional do PSOL reconhece os avanços democráticos que ocorreram no partido e faz um balanço do último período. “Nossas direções são eleitas de maneira proporcional, além de contar com a paridade de gênero e pelo menos 30% de negras e negros. Essas políticas frutificaram, não há como negar. Muitas direções expressivas, inclusive no parlamento, estão compostas por mulheres negras. Contudo, ainda são os homens que ocupam os principais espaços de decisão e o caráter estrutural da discriminação de gênero e raça se reflete em nossas políticas”, avaliam os congressistas.

“É necessário um processo de ‘Revolução Democrática’ para que o partido seja mais unitário, mais popular, mais participativo, mais inclusivo, mais negro, mais feminista, mais LGBTQIA+ e consiga criar um ambiente interno acolhedor para as novas gerações de ativistas sociais de nosso país”, continua a resolução.

“É preciso dar um salto no nosso funcionamento para ampliar a participação das filiadas e filiados, para tornar o partido mais inserido, formulador e construtor de um novo projeto político anticapitalista, que consiga compreender a diversidade de nosso país, dialogar com as demandas das novas gerações, contribuir com a reorganização da classe trabalhadora, enfrentar as saídas golpistas e autoritárias dos setores mais violentos da classe dominante, sem abrir mão da luta contra a agenda liberal”, aponta o texto aprovado.

Outra série de iniciativas também foram aprovadas para ampliar a capacidade formuladora dos setoriais do partido, criação de planos de trabalho para as secretariais nacionais, campanha nacional para dar maior organicidade aos núcleos de base do partido, criação de uma Secretaria de Segurança Militante, além de um grupo de trabalho para propor uma reforma estatutária e atualização programática a ser avaliada no próximo Congresso Nacional.

Leia a resolução aprovada na íntegra clicando aqui.

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