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PSOL entra na Justiça para barrar nomeação de amigo da família Bolsonaro para comandar PF

O deputado federal Marcelo Freixo, em conjunto com a bancada do PSOL na Câmara, entrou, nesta terça-feira (28), com uma ação popular na Justiça Federal para barrar a nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal, que foi confirmada no Diário Oficial da União desta terça.

Alexandre Ramagem foi comandante da segurança de Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018 e já havia sido nomeado diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em julho de 2019. Além disso, é amigo íntimo de Carlos Bolsonaro, um dos principais investigados pela Polícia Federal, órgão que será comandado por Ramagem, como um dos articuladores do esquema criminoso de fake news montado no Palácio do Planalto para atacar desafetos políticos do clã político de Bolsonaro, que ficou conhecido como “Gabinete do Ódio”.

“A impessoalidade que deve existir no serviço público passou ao largo da 9 relação entre Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro”, afirmam os deputados do PSOL na ação.

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O partido aponta que a nomeação realizada por Bolsonaro viola o princípio da moralidade administrativa, já que ela acontece logo após “exonerar o anterior ocupante do cargo precedido de declarações de que precisava de informações sobre a atuação da Polícia Federal – órgão de investigação do Estado, não do Governo”, referindo-se à exoneração de Maurício Valeixo do cargo, que acarretou na saída de Sérgio Moro do governo.

A ação pede que uma liminar, em caráter de urgência, barre a nomeação para evitar a interferência do amigo pessoal da família Bolsonaro nas investigações que os envolvem.

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