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Câmara cobra investigação do governo de MG sobre ameaças de morte a Andreia de Jesus (PSOL)

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, através do presidente do colegiado Carlos Veras (PT) e da 3ª vice-presidente Vivi Reis (PSOL), enviou uma cobrança formal na última sexta-feira (5) ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema, para que sejam apuradas as ameaças de morte contra a deputada estadual Andréia de Jesus (PSOL-MG), presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Além da apuração urgente das denúncias de ameaças de morte, foi solicitado ao governador e ao secretário de Justiça e Segurança Pública do estado a determinação imediata de policiais para fazer a escolta da deputada estadual, para que seu mandato não seja prejudicado.

Também foram pedidas providências ao Procurador-Geral de Justiça e ao Presidente da Assembleia Legislativa.

Reforçaram o pedido formal de providências a líder da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados, Talíria Petrone, além dos outros parlamentares do partido no parlamento federal: Áurea Carolina (MG), David Miranda (RJ), Fernanda Melchionna (RS), Glauber Braga (RJ), Ivan Valente (SP), Luiza Erundina (SP) e Sâmia Bomfim (SP).

Os parlamentares apontaram que a pesquisa conjunta da Terra de Direitos e Justiça Global mapeou 327 casos de violência política. Entre 1º de janeiro de 2016 e 1º de setembro de 2020, foram registrados 125 assassinatos e atentados, 85 ameaças, 33 agressões, 59 ofensas, 21 invasões e 4 casos de prisão ou tentativa de detenção de agentes políticos, pré-candidatos, candidatos ou eleitos.

Somente entre 2 de setembro e 29 de novembro de 2020, ocorreram 109 casos de violência política e eleitoral, sendo 14 assassinatos, 66 atentados e 29 agressões, ameaças e invasões. Segundo o mesmo relatório, mulheres políticas, em especial mulheres negras, são as mais afetadas pela violência política.

Ainda de acordo com a pesquisa, houve aumento dos atos violentos contra a vida nos últimos anos: de 19 assassinatos e atentados em 2017 para 32 em 2019. Em 2020, até 29 de novembro, foram registrados 107 casos de assassinatos e atentados contra agentes políticos, número 5 vezes maior do que o de 2017.

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