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Federação PSOL-Rede aprova apoio a Lula e veta coligações com partidos que sustentam bolsonarismo

A federação entre PSOL e Rede realizou sua primeira Assembleia Geral Nacional nesta quinta-feira (9) e aprovou a participação formal da federação na coligação em torno da pré-candidatura de Lula à Presidência da República. Os partidos também aprovaram uma resolução que veta coligações regionais com partidos de extrema-direita ou que dão sustentação política ao bolsonarismo, assim como com partidos da direita neoliberal tradicional.

Presidida por Guilherme Boulos, coordenador do MTST e militante do PSOL, a federação entre PSOL e Rede reforçou a prioridade dos dois partidos em derrotar Bolsonaro nas eleições deste ano e fortalecer o enfrentamento à extrema-direita.

“O Brasil vive um momento de grave crise social, econômica e ambiental. Uma crise que é produto da agenda de ataques aos direitos e às políticas públicas implementadas nos últimos anos”, avaliam os 2 partidos.

“Para enfrentar esse cenário, PSOL e Rede Sustentabilidade têm apostado no diálogo e na unidade entre os partidos de oposição. Essa unidade, nos últimos meses, tomou a forma de uma frente eleitoral em torno do ex-presidente Lula”, apontam.

Sobre as coligações estaduais, PSOL e Rede definem que serão proibidas “alianças eleitorais nos estados com partidos da base de apoio a Bolsonaro, tais como PL, PP, PR, PTB, PSD e outros”.

A resolução também veta alianças “com os velhos partidos da direita neoliberal, como MDB, PSBD, União Brasil, Podemos, Avante, Novo”.

“Alianças que extrapolem esses limites serão desfeitas pela Executiva Nacional da Federação. Declarações de dirigentes ou filiados, especialmente na imprensa, não expressam a posição da Federação PSOL/Rede e devem ser desautorizadas pelas direções locais dos partidos federados”, alerta a resolução.

Leia abaixo as resoluções aprovadas na íntegra:

RESOLUÇÃO SOBRE ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

O Brasil vive um momento de grave crise social, econômica e ambiental. Uma crise que é produto da agenda de ataques aos direitos e às políticas públicas implementadas nos últimos anos. Para enfrentar esse cenário, PSOL e Rede Sustentabilidade têm apostado no diálogo e na unidade entre os partidos de oposição. Essa unidade, nos últimos meses, tomou a forma de uma frente eleitoral em torno do ex-presidente Lula, cuja pré-candidatura conta com o apoio da maioria dos partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro.

Assim sendo, considerando as deliberações tomadas pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade em suas respectivas instâncias deliberativas, e ressalvados os casos previstos no Art. 3º do nosso estatuto, a presente Assembleia Geral aprova o apoio à pré-candidatura de Lula e a participação da Federação PSOL/Rede Sustentabilidade na coligação formada em torno do ex-presidente. 

Assembleia Geral da Federação PSOL/Rede Sustentabilidade
Brasília, 9 de junho de 2022

RESOLUÇÃO SOBRE POLÍTICA DE ALIANÇAS DA FEDERAÇÃO PSOL/REDE

PSOL e Rede Sustentabilidade são partidos que fazem oposição a Bolsonaro e sua agenda de retrocessos. Essa agenda conta, na Câmara dos Deputados e no Senado, com o apoio dos partidos do “Centrão” e – invariavelmente – da velha direita, como PSDB, MDB, União Brasil e outros. 

Esse partidos, portanto, não são aliados para reconstruir o Brasil. Por essa razão, PSOL e Rede Sustentabilidade, reunidos em sua federação, vetam expressamente:

– Alianças eleitorais nos estados com partidos da base de apoio a Bolsonaro, tais como PL, PP, PR, PTB, PSD e outros.

– Alianças com os velhos partidos da direita neoliberal, como MDB, PSBD, União Brasil, Podemos, Avante, Novo.

Alianças que extrapolem esses limites serão desfeitas pela Executiva Nacional da Federação. Declarações de dirigentes ou filiados, especialmente na imprensa, não expressam a posição da Federação PSOL/Rede e devem ser desautorizadas pelas direções locais dos partidos federados. 

Assembleia Geral da Federação PSOL/Rede Sustentabilidade
Brasília, 9 de junho de 2022

RESOLUÇÃO SOBRE ACORDOS POLÍTICOS PSOL/REDE

De acordo com o estatuto da Federação PSOL/Rede, cada partido poderá, mediante decisão de suas direções nacionais, deliberar acerca de posicionamento público de filiado que divirja da orientação eleitoral da federação. Além disso o estatuto afirma também que “casos específicos regulamentados em resolução da Comissão Nacional delegada para estruturação desta federação, até maio de 2022, não serão caracterizados como infidelidade partidária”.

Em relação aos casos específicos mencionados no Art. 3º do nosso estatuto, consideramos que se enquadram nesse critério, de acordo com decisão da Rede Sustentabilidade em comum acordo com o PSOL, a ex-senadora Heloísa Helena, a ex-ministra Marina Silva e o deputado estadual da Paraíba Chió.

Assembleia Geral da Federação PSOL/Rede Sustentabilidade
Brasília, 9 de junho de 2022

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