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Glauber Braga permanece na Câmara para incomodar “gângsteres” e “juízes ladrões”

“Eduardo Cunha, você é um gângster. O que dá sustentação a sua cadeira cheira a enxofre. Eu voto por aqueles que nunca escolheram o lado fácil da história. Voto por Marighella, por Plinio de Arruda Sampaio, por Luis Carlos Prestes, eu voto por Olga Benário, eu voto por Zumbi dos Palmares, eu voto não”.

Você provavelmente já viu esse discurso de voto de Glauber Braga durante a votação do golpe parlamentar que tirou Dilma Rousseff da Presidência em 2016. Reconhecido por seus discursos enfáticos, Glauber Braga foi reeleito deputado federal nas eleições do ano passado com 78.048 votos no estado do Rio de Janeiro.

Na última legislatura, foi ameaçado de ter seu mandato cassado pelo presidente da Câmara Arthur Lira por seus frequentes embates contra políticas nefastas do governo Bolsonaro, mas não se calou e retorna ao parlamento pela porta da frente.

Outro discurso de Glauber que entrou para a história foi quando, em 2019, chamou Sérgio Moro de “juiz ladrão” em uma audiência na Câmara, apontando que o então ministro do governo Bolsonaro havia usado suas decisões judiciais para retirar Lula da eleição presidencial de 2018 e abrir caminho para a eleição de Jair Bolsonaro, que retribuiu com a posição de “superministro” ao ex-juiz.

Anos depois, Sérgio Moro foi julgado suspeito e suas decisões sobre o presidente Lula foram anuladas, comprovando o que alertava Glauber anos antes.

Glauber seguirá com seu mandato para continuar incomodando os poderosos que buscam manter suas fortunas e poder às custas do sofrimento e da retirada de direitos do povo brasileiro.

Conheça um pouco mais da trajetória de Glauber Braga:

Glauber Braga é bacharel em Direito, nascido em 1982 na cidade de Nova Friburgo (RJ). Foi na cidade em que nasceu que assumiu seus primeiros cargos públicos.

Em 2011, foi eleito deputado federal pela primeira vez, representando desde sempre principalmente a região serrana do Rio de Janeiro. Anos depois, em 2015, mudou de partido e se filiou ao PSOL, partido ao qual já tinha grande afinidade programática e ideológica. Em 2017 ocupou a liderança da bancada do partido na Câmara.

Sua luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e das empresas públicas, contra os interesses dos grandes capitalistas nacionais e internacionais, lhe deu o reconhecimento de ser um dos melhores parlamentares do país ano após ano pelo júri do Prêmio Congresso em Foco.

Glauber foi Relator da Comissão Especial de Medidas Preventivas Diante das Catástrofes Climáticas e seu relatório gerou a primeira Lei Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres Naturais, além do Estatuto de Proteção e Defesa Civil.

Em 2021, Glauber se tornou pai de Hugo, filho fruto de seu relacionamento com a também deputada federal da bancada do PSOL Sâmia Bomfim. Com ela, apresentou em 2022 a proposta de um inovador Estatuto da Parentalidade, que prevê licença de 180 dias para pais, mães ou até 2 responsáveis no nascimento ou adoção de crianças. O texto também regulamenta um salário parentalidade para auxiliar na criação de crianças e adolescentes.

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