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Juliano Medeiros: “O bolsonarismo se infiltrou nas instituições. É preciso desbolsonarizar o país!”

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, concedeu entrevista na última quarta-feira (18) à TV Fórum, e apresentou de forma mais detalhada o posicionamento do partido sobre a necessidade de combater o bolsonarismo na sociedade brasileira.

A posição do PSOL se materializa em ações como o pedido de prisão preventiva de Bolsonaro, a abertura de uma CPI dos golpistas no Congresso Nacional e o processo e cassação de parlamentares federais, estaduais e municipais que tenham participado da articulação golpista para os atos terroristas do último dia 8 de dezembro em Brasília (DF).

No programa comandado pelos jornalistas Renato Rovai e Dri Lorenzo, o presidente do PSOL reforçou a necessidade de combater o golpismo. “Quem ataca a democracia não pode ter lugar na democracia. É um princípio básico. […] Para desbolsonarizar o Brasil, você não precisa só desbolsonarizar o Estado – o Judiciário, as Forças Armadas, as polícias – , você tem que desbolsonarizar a sociedade como um todo”, alertou Juliano Medeiros.

O combate sem trégua ao bolsonarismo, segundo o presidente do PSOL, não pode ser confundido com perseguição. “Ninguém está querendo perseguição, uma Lava Jato ao contrário, nada disso. A gente não quer lawfare. A gente só quer que a lei seja cumprida”, explicou Medeiros.

Na entrevista, Juliano Medeiros também comentou outros assuntos, como o importante papel que a militância de esquerda terá no próximo período durante o governo Lula. “Um projeto liderado pelo Lula que seja frustrante é a porta de entrada para o bolsonarismo em 2026. É óbvio que precisamos ajudar o governo a dar certo e isso não é só dizer ‘sim, senhor’ para tudo. É também cobrar e criticar”, avalia.

“Mas há um perfil de militância nas redes que está sempre pronta para fazer um ataque a governos progressistas, como o do Lula (no Brasil), do Gustavo Petro (na Colômbia), do Gabriel Boric (no Chile), e não vejo a mesma disposição para apontar coisas importantes, positivas do governo. É preciso ter um equilíbrio. É dever nosso apontar erros, limites do governo, mas a questão é que podemos ser um pouco mais parcimoniosos. […] Nossa tarefa é fazer com que esses projetos deem certo”, pondera o presidente do PSOL.

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