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Luiza Erundina: uma vida dedicada às lutas do povo brasileiro

Luiza Erundina, candidata à Presidência da Câmara dos Deputados nas eleições à Mesa Diretora da Casa que acontecem no próximo dia 1º de fevereiro, tem uma vida inteira de dedicação à defesa dos direitos do povo e de apoio à luta dos brasileiros e brasileiras.

Aos 86 anos de idade e assistente social de formação, Luiza Erundina está em seu sexto mandato consecutivo como deputada federal. Neste início de 2021, foi escolhida pela bancada do PSOL para representar um programa progressista e de ampliação de direitos na eleição à Presidência da Câmara e combater as agendas da extrema-direita autoritária, da direita liberal privatista e do Centrão fisiológico.

Leia mais: Luiza Erundina é candidata à Presidência da Câmara dos Deputados

Nascida em Uiraúna, na Paraíba, em 30 de novembro de 1934, foi perseguida por sua atuação política ao lado das Ligas Camponesas no combate à ditadura militar, em uma época ainda de pouquíssima participação feminina na política, principalmente no Nordeste.

Em 1971, se mudou para São Paulo em definitivo, quando foi aprovada em um concurso público para assistente social da prefeitura, indo trabalhar com os nordestinos migrantes nas favelas da periferia da cidade.

Foi uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT) em 1980, sendo eleita vereadora em 1982 e deputada estadual constituinte em 1986. Em 1988, foi escolhida pela militância do partido para ser candidata à Prefeitura da maior metrópole da América Latina e foi eleita, derrotando nomes como Paulo Maluf e José Serra.

Como prefeita, sua gestão foi marcada pelo combate à desigualdade social e por projetos inovadores, como a proposta de Tarifa Zero no transporte público . Contou com nomes de peso em sua gestão, como Paulo Freire à frente da Secretaria Municipal de Educação.

Desde 1998 é eleita deputada federal e está em seu sexto mandato na Câmara dos Deputados. Em 2016, Luiza Erundina se filia ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). No mesmo ano, candidatou-se à Presidência da Casa, após a cassação definitiva de Eduardo Cunha (PMDB), para combater a desmoralização do parlamento brasileiro e a agenda golpista e privatista dos que haviam aplicado o golpe parlamentar em Dilma Rousseff. Obteve 22 votos nominais, sendo que a bancada do PSOL, à época, contava com apenas 6 deputados federais. No ano seguinte, Erundina foi novamente candidata à Presidência da Câmara, na eleição para o comando da casa no biênio 2017/18.

Ainda em 2016, foi a candidata do PSOL à Prefeitura de São Paulo, tendo Ivan Valente como vice. Obteve 184 mil votos e reafirmou um programa democrático e popular para a cidade. Quatro anos depois, em 2020, foi candidata a vice-prefeita da cidade ao lado de Guilherme Boulos, em uma campanha histórica que chegou ao segundo turno das eleições à Prefeitura de São Paulo e obteve mais de 40% dos votos, o que representa mais de 2,1 milhões de paulistanos.

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