O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) afirmou, em nota divulgada nessa terça-feira (3), que as mudanças anunciadas pelo governo Bolsonaro para o programa Minha Casa Minha Vida significam “grave retrocesso na política de habitação popular”.
O governo quer transformar toda a faixa 1 do programa, destinada a famílias mais pobres (com renda de até R$1,8 mil), em um projeto piloto de locação social – na prática, mantendo essas famílias na fila de espera das habitações e garantindo casas para as que têm mais dinheiro.
“É necessário destacar que hoje o déficit habitacional está concentrado nessa faixa de renda, posto que mais de 80% das famílias que demandam moradia recebem até 3 salários mínimos”, lembra o MTST. Segundo a nota, o movimento defende a política de aluguel social “como instrumento de combate à segregação urbana, especialmente em áreas centrais”, mas a Ministério do Desenvolvimento Regional anunciou a medida para áreas periféricas e sem diálogo com movimentos de moradia.
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