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“Nosso desafio é combinar mobilização popular com amplitude democrática”, alerta Boulos

Em seu artigo nesta semana na Folha de S. Paulo, Guilherme Boulos comentou as mobilizações pelo impeachment de Jair Bolsonaro e a decisão do PSOL de não participar das manifestações do último dia 12 de setembro.

“Respeito os militantes que decidiram ir ao ato –e em nada ajudam os ataques virulentos que alguns sofreram. Mas precisamos entender o que está em jogo para pensar os próximos passos”, escreveu Boulos ao tratar logo de “limpar o meio de campo” da discussão.

Boulos avalia o fiasco da mobilização convocada por movimentos de direita: “Qual o significado do fiasco da mobilização liderada por MBL e Vem pra Rua? Primeiro, a demonstração cabal de que esses movimentos tiveram sua base social fagocitada pelo bolsonarismo. Ao romperem com Bolsonaro, ficaram sozinhos; vieram os líderes e a máquina digital, mas a força de mobilização ficou com o capitão”, analisa.

Mas o líder do MTST não acredita em nenhuma solução isolada da esquerda para derrubar Bolsonaro. “A esquerda sozinha não tem condições de derrotar Bolsonaro. Se tivéssemos, ele já não estaria na Presidência. Isso quer dizer que, para avançarmos em direção ao impeachment —que deve ser, sem vacilações, a nossa estratégia— é preciso ampliar o leque”, explica.

“Nesse sentido, a mudança de orientação de alguns partidos da direita liberal após o 7 de Setembro é um fenômeno positivo. Que passem a defender abertamente o impeachment –a demonstração de disposição para participar de manifestações ajuda a isolar Bolsonaro”, continua Boulos sobre a decisão de mais partidos apoiarem o impeachment do presidente.

“É muito relevante o simbolismo de um palanque amplo pela democracia, que defenda também as bandeiras populares da luta contra a fome, a inflação e o desemprego, com a grandeza que a atual encruzilhada nos exige”, conclama Boulos.

“Isso não significa unidade eleitoral para 2022, apenas o rechaço uníssono às ameaças golpistas que colocam o Brasil e as próprias eleições em risco”, explica, antes de concluir: “O desafio é combinar mobilização popular com amplitude democrática”.

Leia o artigo na íntegra clicando aqui.

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