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“Qualquer recuo momentâneo de Bolsonaro não deve semear ilusões”, diz Guilherme Boulos

Em seu artigo nesta semana na Folha de S. Paulo, Guilherme Boulos comentou a tentativa de Jair Bolsonaro de pintar uma imagem de “paz e amor” para si após os atos golpistas de 7 de setembro. “O golpe está aí, cai quem quer”, resumiu Boulos ao apontar a necessidade de ir às ruas neste dia 2 de outubro para exigir o impeachment imediato de Bolsonaro.

“Bolsonaro nunca desceu do palanque. Sempre esteve mais preocupado em alimentar seus seguidores do que em governar o país. Parece loucura, mas tem método. Do golden shower à cloroquina, seu grande esforço é organizar um movimento sólido de extrema direita no Brasil. Nisso, há de convir, ele obteve sucesso. O bolsonarismo é uma corrente social de viés fascista como não víamos aqui desde os integralistas de Plinio Salgado”, analisa Guilherme Boulos.

“Qualquer recuo momentâneo não deve semear ilusões. Bolsonaro seguirá com sua ofensiva, e não apenas por teimosia. Essa é sua natureza política”, avalia Boulos antes de fazer um resgate histórico.

“Ele é herdeiro ideológico do general Silvio Frota, que ensaiou um golpe dentro do golpe contra Geisel e que se opôs frontalmente ao processo de abertura. Era a chamada linha dura dos militares. Tentaram construir um pretexto para o fechamento autoritário com o Riocentro, enxergavam comunismo em toda parte e sempre atuaram para desestabilizar a democracia. Vale lembrar que Augusto Heleno, hoje ministro do GSI, era ajudante de ordens do general Frota”, relembra.

“Bolsonaro não vai parar sozinho. Precisa ser parado. Por isso é tão importante a manifestação do próximo sábado, 2 de outubro. Ele se apoia na mobilização de seus grupos fieis para desacreditar pesquisas de opinião e afirmar um suposto respaldo na sociedade. Apenas a rua pode dar uma resposta definitiva”, conclama Guilherme Boulos.

“Os movimentos sociais, organizados na campanha Fora Bolsonaro, realizaram cinco importantes atos desde maio. Esse precisa ser ainda maior que os anteriores. O aumento da população vacinada cria condições para isso”, continua.

“Que as manifestações do dia 2 ocorram em mais cidades, com mais gente e maior amplitude política, será a demonstração de força de que precisamos para a luta pelo impeachment. Será a expressão de que a sociedade não se deixou enganar pela farsa do Bolsonaro Paz e Amor. Às ruas no sábado!”, conclui Guilherme Boulos, que estará nas ruas neste sábado.

Leia o artigo na íntegra clicando aqui.

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