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Guilherme Boulos: “2021 será o ano da vacina, apesar de Bolsonaro”

Em artigo publicado nesta terça-feira (12) na Folha de S. Paulo, em seu retorno como colunista fixo do jornal, Guilherme Boulos falou sobre as consequências da pandemia de Covid-19 para o Brasil, agravadas com a postura irresponsável e negacionista do governo de Jair Bolsonaro, e a “porta de saída” deste momento difícil da história brasileira e mundial que podem ser as vacinas produzidas por laboratórios de todo o planeta.

“2021 será o ano da vacina, apesar de Bolsonaro e graças à dedicação de cientistas no Brasil e no mundo”, afirma Boulos, que chegou ao segundo turno das eleições à Prefeitura de São Paulo em 2020.

Guilherme Boulos alerta para outra pandemia, tão devastadora quanto a de Covid-19 e que ameaça o Brasil em 2021: a da miséria. “Ela foi contida até aqui devido ao auxílio emergencial —aprovado contra a vontade de Bolsonaro em março—, que beneficiou 68 milhões de famílias”, lembra o psolista.

“Acabar com o benefício, em meio à segunda onda da pandemia, é um gesto bárbaro de irresponsabilidade social, ainda mais ante o fato de que no fim do ano o país chegou a 14,1 milhões de desempregados, recorde da série histórica do IBGE”, alerta.

Além da crise humanitária inevitável que ocorrerá com o fim do auxílio emergencial, Guilherme Boulos também alerta para os riscos que a economia brasileira corre. “Serão R$ 32 bilhões a menos na economia por mês. Quem recebe o auxilio gasta no consumo, frequentemente no comércio local: no mercado, no açougue, na padaria do bairro. Sem esse dinheiro em circulação, poderemos ter uma nova onda de falências nos pequenos negócios e mais desemprego”, prevê Boulos.

“É notório que os programas de transferência de renda têm efeito econômico multiplicador, ampliando o consumo popular, estimulando a geração de emprego e gerando impacto positivo na arrecadação tributária”, conclui.

Leia o artigo de Guilherme Boulos na íntegra na Folha de S.Paulo clicando aqui.

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