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Boulos: “Duas décadas após o apagão de FHC, estamos diante de nova ameaça de racionamento. E governo insiste em privatizar”


Em artigo publicado nesta semana no site da CartaCapital, Guilherme Boulos falou sobre a ameaça de racionamento de energia que vive o Brasil exatamente duas décadas após o apagão que aconteceu no país em 2001 durante o governo FHC.
“Hoje, os reservatórios das hidrelétricas estão no nível mais baixo e os moradores de várias regiões metropolitanas convivem há mais de um ano com rodízios de abastecimento de água. Desde outubro do ano passado, o governo tem acionado as termelétricas, que geram energia mais cara. A conta vai para as famílias brasileiras”, alerta Boulos no artigo ao dizer que “não aprendemos tantas lições” desde o último racionamento de energia no país em 2001.
O nível dos reservatórios é classificado como o mais baixo para o período de setembro a maio em 91 anos de registro da série histórica. “As deliberações do governo vão no sentido de reconhecer a severidade da situação, mas não apresentam ações ou planos de fato”, lamenta o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo em 2020.
“O governo de Jair Bolsonaro alega que a seca do período levou a esta situação e acha que fazer política pública é torcida para que tenhamos mais chuvas”, critica Boulos ao dizer que não basta apenas culpar a falta de chuvas. Quem está no poder precisa agir.
“Sem um governo que implemente políticas públicas, o custo da energia vai onerar ainda mais o povo e a possibilidade de voltarmos a conviver com apagões entra na agenda. O cenário fica ainda mais grave que o de 20 anos atrás, quando colocamos na conta que o governo Bolsonaro aprofundou a mercantilização da água em julho de 2020, com a aprovação do novo marco regulatório para o saneamento básico. Agora, ele ainda tenta privatizar a Eletrobras, responsável por reverter o apagão do Amapá no fim do ano passado. A transmissão de energia no estado, vale recordar, havia sido confiada a uma empresa privada”, analisa e relembra Boulos.
“A tragédia da crise energética de 2001, com FHC, pode agora –duas décadas depois – se repetir como farsa com Bolsonaro. Retrato de um país sem rumo, que abandonou a infraestrutura pública e está na iminência de entregar sua soberania energética, com o processo de privatização da Eletrobras”, conclui Boulos.

Leia o artigo na íntegra clicando aqui.

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