fbpx

Guilherme Boulos: “As ruas falaram”


Em seu artigo na Folha de S. Paulo desta semana, Guilherme Boulos analisou os atos do último dia 29 de maio, que retomaram as ruas contra o genocídio promovido pelo governo de Jair Bolsonaro e pelo impeachment urgente do genocida. “Ir às ruas numa pandemia é uma medida extrema, resultado de uma situação extrema”, lembra Boulos, que participou da manifestação em São Paulo, que lotou a Avenida Paulista no último sábado.
“Quem esteve não foi por gosto. Bolsonaro não deixou alternativa. Assim como, ao cortar o auxílio emergencial, não deixou alternativa para milhões que se aglomeram dia a dia em ônibus lotados diante do dilema perverso entre o vírus e a fome”, compara Guilherme Boulos ao lembrar da rotina de tantos milhões de brasileiros que são jogados ao risco de contaminação e de morte diariamente pela falta de politicas públicas eficazes do governo Bolsonaro e de tantos governos estaduais e municipais.
“O grito que estava entalado na garganta soou aos quatro ventos. Grito de dor e revolta. Mas também de esperança: um anúncio de que não aceitamos seguir sendo levados ao matadouro”, celebra Boulos. As manifestações aconteceram em todas as capitais brasileiras e regiões do país.
Sobre a comparação que foi feita entre as aglomerações promovidas cotidianamente por Bolsonaro com os atos de oposição a seu governo, Guilherme Boulos aponta que quem iguala as duas situações está negando os fatos. “As pessoas estavam de máscara e houve esforço hercúleo dos organizadores em orientar o distanciamento, inclusive com equipes de voluntários de saúde nas manifestações”, ressalta Boulos.
O militante do PSOL e do MTST ressalta a importância de lutar contra as atrocidades do governo Bolsonaro sem esperar soluções apenas nas eleições de 2022. “Lutar para tirar Bolsonaro do comando significa salvar vidas. Quantas mortes evitáveis teremos até 2022 se esperarmos passivamente até as eleições? As eleições são o momento de alternância democrática, assim como o impeachment é o instrumento para interromper os crimes de um governo”, alerta.
Boulos ressalta que as manifestações devem continuar, seguindo todos os cuidados e protocolos sanitários necessários. “A mobilização de rua é o componente que faltava para abrir uma janela de oportunidade ao impeachment; para que o Brasil possa virar a página deste pesadelo e não sangrar até 2022”, conclui.

Leia o artigo na íntegra clicando aqui.

Cadastre-se e recebe informações do PSOL

Relacionados

PSOL nas Redes

469,924FãsCurtir
362,000SeguidoresSeguir
2,075SeguidoresSeguir
515,202SeguidoresSeguir

Últimas